domingo, 21 de dezembro de 2003

Crescer e Multiplicar 6/6

A VISÃO É FRUTÍFERA - Final

TEXTO BÁSICO: Colossenses 1:10 a 12

INTRODUÇÃO.

Deus nos olha como uma árvore ligada Nele e o Seu desejo é que tenhamos frutos da Sua Árvore.

Para isso precisamos conhecer o estilo de vida que Deus tem escolhido para nós, e que seja um estilo de vida que faz fluir de dentro de nós o caráter de Jesus e assim produziremos constantemente frutos.

Vamos lembrar alguns pontos sobre a frutificação da Visão nos estudos anteriores:

VAMOS FRUTIFICAR (SOMOS ÁRVORES FRUTÍFERAS).

"Não me escolhestes vós a mim, mas eu vos escolhi a vós, e vos nomeei, para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça; a fim de que tudo quanto em meu nome pedirdes ao Pai ele vo-lo conceda" (João 15:16).

DEVEMOS TER FRUTOS PERMANENTES.

É o fruto consolidado, onde a vida está ligada na Videira e ela constantemente se alimenta dos nutrientes que mana do nosso Senhor.

Jesus sempre vai atrás de cada ovelha, pois sabe que o fruto permanente é aquele que é consolidado.

Não é o que não dá trabalho, mas sim o que é consolidado quando dá trabalho.

Frutos permanentes não são aqueles que só nos dão alegria; são aqueles que nós dão tristeza também.

Ambos possuem o mesmo nível de importância, porém cada um será consolidado de acordo com o “status” de sua dificuldade.

A permanência de um fruto depende da consolidação.

Há casos de pessoas que se fecham à consolidação e dão muito trabalho ao Espírito Santo.

COMO TER UM FRUTO PERMANENTE?

Mantendo o relacionamento diário com Deus.

Obedecendo a palavra e fazendo discípulos para que você entre no princípio de dar, suprir as necessidades dos seus discípulos, amando as vidas de todo o seu coração e sendo você ministrado pessoalmente e crescendo no caráter de Jesus.

Multiplicando com santidade!

TER UM ESTÍLO DE VIDA EM SEU CARÁTER.

A Visão nos fala de uma só linguagem.

Todos os discípulos devem andar num mesmo estilo de vida e o referencial foi Jesus e o que Ele ensinou aos seus discípulos.

O amor é um exercício e se não tiver amor, de nada valerá.

Em Atos 2:42 a 47 nos é relatado o estilo de vida do discípulo.

Os apóstolos dedicavam-se ao ensino e a comunhão, ao partir do pão e às orações.

Quando nos dispomos nas mãos de Deus para fazer a nossa parte que é de fazer discípulos, o amor de Deus se manifesta e também os milagres, sinais e maravilhas vêm juntos.

No verso 44, os que criam mantinham-se unidos, e tinham tudo em comum.

Estes chegaram a ponto de entregar-se de tal forma a Deus que eles vendiam o que tinham, e ocorria a distribuição para que não existisse falta de nada diante deles.

O segredo vinha de 6 pontos importantes, segundo o verso 46.

1) Todos os dias continuavam a reunir-se no pátio do templo.

Amados: temos que desenvolver o hábito de que a comunhão com Deus deve ser um alimento diário e não semanal.

O seu Peniel (Encontro) diário com Deus é fundamental.

Muitos só vão à célula ou até mesmo só no culto.

Aqui eles tinham a condição de ter um local para que diariamente ocorresse a reunião no pátio do templo.

A sua casa é o seu coração, um lugar habitável do Espírito Santo!
Esse é o seu templo! Tenha o seu Peniel (Encontro com Deus) diariamente.

2) Partiam o pão em suas casas.

As suas casas estavam sempre abertas para receber os necessitados.
Nossas casas têm que ser uma sede do avivamento.
Seja como uma sala de pronto socorro espiritual para os que têm necessidade de chegar até

Jesus, levando salvação, libertação e cura!

3) Juntos participavam das refeições

O alimento falado aqui era o material.
Era partido nas casas e eles tinham o abençoado hábito de comer todos juntos.
Comer junto significa comunhão, tanto de alimentos como de idéias e de sonhos.
Uma coisa é ter idéias estando sozinho; outra coisa é sonhar juntos que é muito melhor.
Eles mantinham unidade!

4) Com alegria e sinceridade de coração.

A alegria era já uma parte do resultado do que estes homens viviam, pois vem como que num crescente.

Temos que ser conhecidos pela alegria e pela sinceridade de coração.
Sinceros = sem cera, sem falsidade, sem disfarce.
Mantinham um relacionamento verdadeiro.

5) Louvando a Deus.

O louvor tem que ser uma prática nas nossas casas, nos nossos corações.
O louvor é uma expressão de fé e de agradecimento e deve marcar as nossas vidas.

Ele trás adoração e enquanto adoramos a Ele em nossas atitudes, Deus nos dá o suprimento em tudo.

Isso nos faz um discípulo adorador, um guerreiro e um profeta que alça a voz no mundo espiritual e se faz vencedor!

6) Tendo a simpatia do povo (Caindo na graça).

Este último ponto é a maior marca que temos: simpatia de todo o povo.

Simpatia significa que as pessoas à nossa volta gostam e têm prazer de estar conosco porque somos agradáveis e fazemos sinais e maravilhas.

SE VOCÊ NÃO TEM SIDO A DIFERENÇA NO MEIO EM QUE ESTÁ é sinal da necessidade de trabalhar em seu caráter.

O seu temperamento tem que ser transformado, fazendo com que a fisionomia de Jesus se manifeste em você!

F. AÍ A MULTIDÃO VEM.

E o Senhor lhes acrescentava diariamente os que iam sendo salvos. O acréscimo (a multidão) não vai acontecer se não dermos os passos iniciais.

Tem que começar dentro de nós para exteriorizarmos.

Vemos que no verso 40 Pedro, depois de falar de Jesus, foi testemunha de que três mil discípulos foram batizados naquele dia.

Deus quer nos entregar as multidões.
Deus quer curar e sarar as nossas casas e as nossas famílias.
Deus quer curar você e lhe mostrar o quanto você pode em Jesus.

Aps. Fábio & Cláudia – Orlando, Fl, 02.11.03 (Extraído do Site do MIR).

domingo, 14 de dezembro de 2003

Crescer e Multiplicar 5/6

A VISÃO É FRUTÍFERA - Parte IV

TEXTO BÁSICO: João 17:6 a 26

A. Como vencer na sua e na vida de seus discípulos? Pagando o preço.
Há somente uma maneira de vencermos na nossa condição de discipuladores e no nosso cuidado com os nossos discípulos.

Temos que pagar o preço requerido.

B. Fazendo guerra espiritual para quebrar principados que vêm sobre eles.

Nossos “DOZE” recebem visitação de principados porque são príncipes.

O diabo articula alguma coisa para poder vetá-los (em Números 13 encontramos o registro de que todos os “DOZE” que foram levantados eram príncipes selecionados).

Quando Salomão escolheu seus “DOZE”, eles eram príncipes sobre o povo.

Você é um príncipe ou uma princesa, e satanás não investe num príncipe de qualquer maneira.

Ele quer roubar sua coroa e a sua herança.
Você não tem idéia do quanto vale no reino do espírito.
Você tem muito valor!

E, sabendo que seus “DOZE” são príncipes, o contra-ataque neles é violento.

Mas só um príncipe vence um principado.

Os “DOZE” entraram no nível de vencer principados.Por isso alguns, de vez em quando, são acometidos de uma tristeza, ficam encurvados.

Mas, acabou o tempo de andarmos encurvados.

Os ataques que vêm em nossa vida, nos “DOZE”, não são normais, são inexplicáveis, e temos a obrigação de fazer guerra espiritual para proteger seus 12, todos os dias, lembrando que nossos “DOZE” estão debaixo de uma aliança.

O ataque na vida de um líder não é fácil.

Se um líder cai, todos os seus liderados se dispersam e enfraquecem na fé.

C. Estimule seus discípulos para orar.

Estimule seus discípulos para orar de madrugada, de manhã, à tarde, à noite.

Desperte neles o desejo de estar na Sala do Trono, de fazer com que as coisas aconteçam, porque com oração tudo é possível.

Sem oração, nada acontece.

Vamos mudar o caráter do nosso povo e a história da nossa cidade por intermédio da oração.

Temos que aprender a fazer guerra espiritual pelos nossos discípulos (nome por nome), apresentá-los diante do Senhor (João 17).

Jesus fazia isso, e disse que não era para se perder nenhum.

Se entrarmos na guerra espiritual, todos eles estarão protegidos e, se satanás articular qualquer coisa, seus demônios vão ver que não vai adiantar, porque nossos discípulos estarão cobertos.

D. DeclarEmos diariamente nosso amor por eles.

Os nossos relacionamentos devem ser marcados de uma declaração de amor.
Diariamente sua casa, sua família e sua célula devem saber que você os ama.
Sempre que tiver oportunidade, faça isso.
Diga para Deus e para eles que os ama.
Demonstre carinho, abrace-os, beije-os.
Não é para demonstrar sensualidade, nem malícia.
É para trazer cura.
Há um mandamento que ordena amar.

É difícil com algumas atitudes de filhos e até mesmo de discípulos: aqueles que não se deixam amar, mas devemos amá-los, dizer o quanto eles são importantes.

As pessoas começam a se render.

Alguns não conseguem nem falar para os próprios pais que os amam, porque falta algo, há uma pendência.

Se você quer ver seus filhos e discípulos curados, contribua dizendo que os ama.

Eles vão ficar sem jeito, mas depois se acostumam.

O amor é o vínculo da perfeição (Colossenses 3:14).

Existe um vínculo para a perfeição e nós vamos entrar neste vínculo amando nossos discípulos.

E. CONCLUSÃO

Estes são passos que, com certeza, vão desatar uma unção de benção, de amor e de crescimento em todas as áreas da sua vida.

A sua família será curada e crescerá em relacionamentos sadios.
A sua célula crescerá e será curada.

Você é cabeça e não cauda.Você foi para vencer.

A unção de Deus que repousa em nós nos respalda, perante aos nossos discípulos, a ganharmos uma multidão.

À medida que se vai fazendo discípulos se observa que a unção cresce e a santidade se manifesta.

Podemos multiplicar qualquer coisa, mas Deus está interessado em que multipliquemos em quantidade sem esquecer a qualidade, que é a santidade, sem a qual ninguém verá o Senhor.

Aps. Fábio & Cláudia – Orlando, Fl, 02.11.03 (Extraído do Site do MIR).

domingo, 7 de dezembro de 2003

Crescer e Multiplicar 4/6

A VISÃO É FRUTÍFERA - Parte III

TEXTO BÁSICO: João 15:8 a 17

Introdução:

Estamos conscientes agora de que o fruto permanente não é o que sempre está sem problemas e que para Deus todos nós somos aproveitáveis e úteis. Sabemos também que para manter este fruto, devemos ter o relacionamento familiar e a comunhão com Deus estruturados (estudo anterior).

Saiba agora mais alguns pontos para firmar seus discípulos.

Como fazer discípulos para as nações?

Fazer um discípulo é como criar um filho, ou seja, o seu discípulo é seu filho. Então, você precisa:

FALE COM O SEU DISCIPULADOR COMO VOCÊ ESTÁ.

Quem quiser fazer discípulo deve, antes de tudo, fazer investimento para saber a situação de cada um deles (Provérbios 27:23).

Todo discipulador tem o dever de se informar de como está a situação financeira de seus discípulos, quais as suas necessidades básicas (materiais).

Isso fará com que haja intercessão para que o espírito de pobreza, ruína e miséria saiam da casa dos nossos discípulos.

Assim virá sobre eles cura, libertação e a unção da prosperidade.

Onde Jesus entra toda a casa é sarada!

E também todo discípulo deve se abrir ao seu discipulador de como está a sua vida.

Este caminho de duas mãos estabelece uma relação de aliança e compromisso sendo assim o discipulado se estabelece.

A relação de amor existe mesmo quando você erra.

Há naturalmente em nosso coração um espírito de rejeição mediante um erro.
Todavia, devemos ser tolerantes e piedosos, pois alguns escondem a verdade do seu discipulador por saberem que a reação, ao saber que algum discípulo errou, será de rejeição.
Mas Deus tem ministrado ao nosso coração que quando existe transparência as nossas vidas há pastoreio e governo (Salmos 23).


A Multiplicação será com santidade

Na passagem bíblica de Marcos 15:15 e 16, Jesus censurou a atitude e a incredulidade dos seus discípulos e os convocou a fazer discípulos em todas as nações.

Jesus os criticou e reivindicou deles o direito de fé que, antes de morrer, havia injetado neles.

Era inadmissível depois de todo o ensinamento dado aos discípulos, o fato deles ainda guardarem dúvidas das ações de Jesus em suas mentes e corações.

Precisamos encher o coração da verdade do Senhor, para que as pessoas sejam libertas, curadas, tratadas e creiam nessas verdades, para que não sejam criticadas por sua incredulidade pelo próprio Jesus.

Pessoas que nunca tiveram perspectiva de vida (sendo meros religiosos), se tornarão exímias ganhadoras de vidas.

Mas, você não pode ser um líder conquistador se não tiver a mentalidade na visão celular.

Esta visão é uma resposta estratégica para conquistarmos vidas.

Crescer é uma ordem divina

Frutificar é uma chamada à santidade.
Não posso multiplicar se eu não for santo.
A frutificação está relacionada à santidade e a multiplicação é o resultado da frutificação.
Quanto mais santo você for, mais multiplicador será.
Não existe frutificação nem multiplicação só com a metodologia.
Muita gente no Brasil entrou na metodologia, arrancou os princípios básicos da Visão.
Não aconteceu nada e ainda ficaram dizendo que a Visão não funciona.

Quando se fala da frutificação, deve-se lembrar dos Encontros, onde as pessoas são libertas, curadas, cheias do Espírito Santo e a unção da santidade é plantada nelas, para que não haja uma multiplicação adoecida.
Investindo no encontro e escola de líderes

Quer saber se suas células estão crescendo?
Quer saber se terá os seus “DOZE”?
Veja quantas pessoas vão para o Encontro e quantas estão matriculadas na Escola de Líderes.

Na Visão, sem Encontro e sem Escola de Líderes, não há multiplicação.
O contra-ataque do diabo é pesado na formação, porque ele não quer que as pessoas se formem.

Também devemos manter rigorosamente a reunião com as células e com os “DOZE”.
Se você acha que é muito trabalho, é mesmo, mas não haverá tempo para pecar.

Por isso, precisamos pagar um preço muito alto pelos discípulos.

Aps. Fábio & Cláudia – Orlando, Fl, 02.11.03 (Extraído do Site do MIR).

domingo, 30 de novembro de 2003

Crescer e Multiplicar 3/6

A VISÃO É FRUTÍFERA - Parte II

TEXTO BÁSICO: João 17:1 a 26.

Introdução:
A palavra discípulo quer dizer: aquele que recebe disciplina ou é disciplinado.

O Senhor disse que o discipulado é uma obediência.

Eu só sou frutífero quando eu sou obediente, quando sigo a lei da semeadura e aceito ser discipulado, andando junto com meu discipulador para conseguir ter o caráter de Jesus.

Para isso ser verificado em minha vida eu preciso constatar:

O crescimento e a multiplicação de minhas células;
Exerço o governo; e, tomo posse de uma unção tremenda de conquista que Deus nos dará neste novo tempo.

Vamos verificar, na Palavra, como devemos fazer para gerar um discípulo frutífero ou constar o fruto de um discípulo.

A geração de um discípulo frutífero ou o fruto do discípulo:


Jesus fala desse discipulado no capítulo 17 de João para justificar que ele estava orando pelos discípulos da maneira que ele orou.

Porém, se formos conferir o processo da formação do discipulado, é muito doloroso, é muito difícil fazer discípulos e é muito mais difícil quando não somos discípulos.

Já dissemos acima: A palavra discípulo quer dizer: aquele que recebe disciplina ou é disciplinado.

Ninguém é frutífero atropelando a lei da semeadura.

Quando Deus nos chama para o discipulado, ele nos chama em primeiro plano para uma disciplina pessoal.

Uma igreja modelo precisa ter um líder modelo e discípulos modelos.

Você só pode ser modelo se tiver sua vida pessoal, sua vida familiar e sua vida social em ordem.

Como eu posso ser modelo se eu não sou modelo na minha vida pessoal?

a. Uma coisa importante: você, como líder, tem que cuidar da sua aparência, por causa do testemunho.

b. Cuide-se contra a obesidade, cuide de sua higiene pessoal, cuide de sua maneira de vestir, porque, nós somos hoje uma representatividade social, somos modelo.

c. Quanto mais frutífero você for, mais perseguido será. Você poderá ser perseguido até por um dos DOZE da sua equipe. Não se deixe abalar. Continue frutificando e lute para que seu fruto permaneça.

d. Às vezes temos fruto que aparece, desaparece, reaparece, aparece e agente até diz que é um fruto, mas o fruto não cai longe da árvore, mas somente cai debaixo dela.

e. Se ele amadureceu, está no ponto de ser consumido ou de ser usado. Precisamos saber por onde anda o nosso fruto, a não ser que você tenha a visão de plantar árvore em ladeira. Aí, quando o fruto cai, ele rola na ladeira e vai parar em outro lugar, mas você nunca vê alguém plantando num despenhadeiro, porque sabe que tem que colher os frutos. Esse é principio de semeadura. Temos que entender hoje que Deus nos chama para o fruto permanente.

f. Quando o discípulo está fazendo parte do G12, deve ser uma pessoa madura, para que alguns melindres não aconteçam. Existem discípulos entre os DOZE que são maduros e existem os discípulos da multidão. Os da multidão não têm maturidade avaliativa. Para eles o mesmo discurso pode ter duas respostas: a desistência ou a permanência.

g. Os discípulos que não faziam parte dos DOZE acharam o discurso de Jesus muito duro e desistiram, mas aqueles permaneceram e disseram: "Tu tens as palavras de vida" (João 6:60 a 66). Quem permaneceu? Os que eram maduros (João 6:67 a 71).

O Fruto permanente:

O que é fruto permanente?

Dentro do G12 de Apocalipse 22:2 está escrito: "No meio da sua praça, e de um e de outro lado do rio, estava a árvore da vida, que produz doze frutos, dando seu fruto de mês em mês; e as folhas da árvore são para a saúde das nações".

A palavra diz que eles são permanentes na árvore.

Temos observado que uma pessoa pode gerar uma célula e, depois, desistir dela.

Célula tem cara de entranhas.

Se você gerar uma célula, você não só a adota, mas você a recebe no seu coração como sua ou parte da sua vida e não deixa que ninguém toque e a chamada nesse texto de Apocalipse é que todos nós temos uma vocação em Deus e permanecemos na árvore.

Você já sentiu o discípulo quase indo embora e, de repente, como por um milagre ele ficou? Quem não teve, terá.

Nenhum dos DOZE de Jesus, pelo menos os que escreveram, teve uma experiência diferente.

É porque a nossa vida é feita de humanidade e essa humanidade não é desfeita quando a gente aceita Jesus.

Jesus não despersonificou ninguém, mas ele nos humanizou e nos harmonizou e nós devemos estar ajustados por dentro e por fora, para produzir fruto.

Aps. Fábio & Cláudia – Orlando, Fl, 25.10.03 (Extraído do Site do MIR).

domingo, 23 de novembro de 2003

Crescer e Multiplicar 2/6

A VISÃO É FRUTÍFERA - Parte I

TEXTO BÁSICO: Jeremias 17:7 a 16.

Introdução:

A palavra discípulo quer dizer: aquele que recebe disciplina ou é disciplinado.

O Senhor disse que o discipulado é uma obediência.

Eu só sou frutífero quando eu sou obediente, quando sigo a lei da semeadura e aceito ser discipulado, andando junto com meu discipulador para conseguir ter o caráter de Jesus.

Para isso ser verificado em minha vida eu preciso constatar:
O crescimento e a multiplicação de minhas células;
Exerço o governo; e, tomo posse de uma unção tremenda de conquista que Deus nos dará neste novo tempo.

Os céus do Estado de São Paulo e de todo o Brasil estão sendo liberados com uma unção de governar. Estamos aprendendo e decretando que a unção de conquista e governo estão neste lugar.

Yaveh Shamah: Deus está neste lugar. Esta é a nossa declaração porque hoje se fala muito disso e esta proclamação abre os céus da cidade e da nação.

A pergunta é: Quem será o governo? E é bom saber que Deus lhe levantou como governo de uma visão para mudar a história desta nação. Você crê nisto?

A promessa da frutificação:

"Porque será como a árvore plantada junto às águas, que estende as suas raízes para o ribeiro, e não receia quando vem o calor, mas a sua folha fica verde; e no ano de sequidão não se afadiga, nem deixa de dar fruto" (Jeremias 17:8).

Aqueles que se deixam curar através do discipulado, têm experimentado a verdade desta palavra e NÃO DEIXAM DE DAR FRUTOS.

A Visão, como tudo aquilo que é novo e trás desafios, tem até a fase do conhecimento e da desconfiança, mas já estamos superando esta fase.

Frutos clamam e falam mais do que palavras.

A visão foi ganhando seu crédito profético e o seu crédito de conquista, e aí, os paradigmas antigos começaram a cair, os novos paradigmas começaram a surgir e as fronteiras e barreiras começaram a cair.

Seu propósito de vida é para louvor e glória de Deus chamados para crescer e multiplicar (Gênesis 1:28).

A primeira fase da visão é uma base e é uma fase de conquista.

Ninguém vai conquistar o segundo território sem primeiro estabelecer o primeiro, por isso, a pessoa tem que passar pelas fases da Visão.

Não se constrói uma casa sem antes formar as bases.

O pré-encontro tem que ser realizado, o Encontro com Deus também e é indispensável o pós-encontro.

Quem fez o primeiro Encontro conosco, se voltar ao Encontro verá que nós não acrescentamos nada e nem retiramos nada.

A chamada para dar frutos:

Vamos frutificar.

O capítulo 15 de João é dedicado ao discipulado.

O versículo 5 diz assim: "Eu sou a videira, vós os ramos. Quem permanece em mim eu nele, esse dá muito fruto, porque sem mim nada podeis fazer. Se alguém não permanecer em mim, será lançado fora, à semelhança do ramo, e separado, e o apanham e o lançam no fogo e o queimam. Se permanecerdes em mim e as minhas palavras permanecerem em vós, pedireis o que quiserdes e vos será feito. Nisso é glorificado o meu pai: Em que dês muito fruto, e vos tornareis meus discípulos".

Aqueles que dão frutos se tornam bons discípulos, aqueles que não dão frutos se tornam maus discípulos.

Se eu dou fruto é porque estou sugando da seiva de Jesus através do discipulado.

O verso 16 diz: "Não me escolhestes vós a mim, mas eu vos escolhi a vós, e vos nomeei, para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça; a fim de que tudo quanto em meu nome pedirdes ao Pai ele vo-lo conceda".

Para o frutífero as portas do céu estão sempre abertas.
Quanto mais eu for frutífero, mais portas abertas eu terei.

Aps. Fábio & Cláudia – Orlando, Fl, 25.10.03 (Extraído do Site do MIR).

domingo, 16 de novembro de 2003

Crescer e Multiplicar 1/6

A VISÃO É FRUTÍFERA (introdução)

Introdução:
Deus tem um projeto que tem por finalidade produzir um crescimento das células e de multiplicação das mesmas.

Temos aprendido que é do coração do nosso Pai que cresçamos e multipliquemos e, ainda mais, que os nossos frutos permaneçam.

Todos nós podemos dar frutos.

Muitos pensam que dar frutos dá muito trabalho.

Mas é exatamente o contrário: os frutos nos afinam com Deus e o Espírito Santo vem para nos capacitar.

Vemos que quanto mais frutos nós produzimos, mais o Senhor nos capacita e abençoa em todas as áreas da nossa vida.
Deus deu a Moisés 12 príncipes e quer dar a cada um de nós 12 discípulos.
Este é o tempo.
Este é o momento.
Você é uma benção e será capacitado por Deus.

DEUS NOS VÊ COMO PRÍNCIPES:

Números 13.
Deus deu a Moisés 12 homens que eram príncipes (Números 13:1 a 3).
Deus olha para você e vê um príncipe.
Nós precisamos entender que se Deus nos vê como príncipes assim nós somos.
O problema está na nossa alma que às vezes é mal curada e até mesmo rebelde e não quer acreditar naquilo que Deus diz que nós somos.

DEUS QUER NOS ABENÇOAR COM AS PRIMÍCIAS:

Quando falamos de benção muitas vezes sentimo-nos desmotivados porque entendemos que é difícil alcançar e ter as bênçãos.

Escute: Deus sempre tem nos dado do bom e do melhor.

Vamos nos lembrar da fidelidade Dele e crer que Deus é Fiel.
Somos primícias.
Deus trouxe àqueles homens a promessa das primícias como a amostra dos frutos que estavam na terra e que eles passariam a ter acesso por causa das primícias da conquista (Números 13:21 a 24).

MOSTRANDO O FRUTO DA TERRA:

Temos que trazer do fruto da Terra, pois conforme está no verso 26 eles mostraram o fruto da terra.

Esta é uma terra que verdadeiramente mana leite e mel.
Vivermos uma vida sempre na linha do suficiente e não do abundante é ter mente de deserto.
Maná é a comida de deserto.
Deserto é local de desenvolver o caráter e de tempo curto de passagem.
Nós fomos chamados a viver na terra que mana leite e mel.

FRUTOS SÃO VIDAS:

Não adianta nos lembrarmos de que Jesus é Bom.
Precisamos entender que para experimentarmos da vida de Jesus, temos que frutificar.

É fundamental irmos atrás das pessoas e com certeza Deus quer mudar as vidas e as histórias delas (João 1:35 a 51).
Jesus começa o seu ministério indo atrás das vidas (Provérbios 11:30).

TODO-PODEROSO É O NOSSO DEUS:

A alegação dos espias foi que o povo da terra era poderoso (Números 13:28).

Talvez a nossa alegação é que o povo da nossa terra é poderoso (ou enfatizamos as dificuldades).

Tudo bem: mas quem é o TODO PODEROSO?

O Salmo 93:4 fala: “Mas o Senhor nas alturas é mais poderoso do que o ruído das grandes águas e do que as grandes ondas do mar”.

Não devemos temer os nossos inimigos, pois Deus é mais do que poderoso para nos salvar.

Numa guerra não existem alternativas: ou vencemos ou perdemos.
Nós já estamos na guerra.
Você já está na guerra.
Então vamos vencer.
Não sejamos covardes.

Toda conquista envolve guerra: para casar, para morar, para trabalhar, para amar, para ter santidade.

Devemos aprender que somos mais do que vencedores.

Devemos aprender também que: toda timidez, incredulidade, fazermos coisas abomináveis aos olhos do Senhor, os sentimentos de ódio e morte, todo tipo de prostituição (fornicadores), toda idolatria, toda mentira nos causará morte espiritual (Apocalipse 21:8).

Somos mais do que vencedores!
Somos mais do que vencedores!
Somos mais do que vencedores!

Aps. Fábio & Cláudia – Orlando, Fl, 18.10.03 (Extraído do Site do MIR).

domingo, 9 de novembro de 2003

Parábolas de Jesus em Lucas 25/25

PARÁBOLA DA FIGUEIRA

TEXTO BÁSICO: Lucas 21:29 a 36.

A – Introdução:
Faz parte do sermão profético (Lucas 21:7 a 36), que é chamado de "Pequeno Apocalipse".

Pensavam os apóstolos que a parousia (2a Vinda) aconteceria imediatamente após Jesus morrer e ressuscitar (versículos 31 e 32).
Jesus, porém, falava de toda a geração da humanidade até o arrebatamento da igreja.
Figueira: Mateus (24:32 a 44) e Marcos (13:28 a 37) falam em ramo tenro.
Somente Lucas fala em outras árvores.

B – A Parábola:
Olhar – estar atento aos sinais, ao brotar de novos ramos, de onde sairão as flores e os frutos.

Ramo tenro: Temos que constantemente permitir que Jesus corte os galhos secos e velhos, que não dão fruto (João 15:1 a 8).

Na figueira, este sinal dos ramos tenros, indicava que o verão estava próximo.
V. 31 – "... virdes acontecer estas coisas..." – Que coisas?
As que estão descritas nos versículos 5 a 28.

Que temos visto no tempo presente? Não são semelhantes ao que Jesus disse?

C – Aplicação:
Corações sobrecarregados como conseqüência de:
Glutonaria: orgia, vícios carnais e ambições humanas;
Embriaguez: bebedices, mentes obscurecidas e adormecidas;

Cuidados da vida: preocupações deste mundo, espíritos entristecidos, pessoas cabisbaixas, mãos presas por causa das situações financeiras.

Vem o dia como um laço repentinamente, sem esperarmos, sobre toda face da terra.

Posições para vitória:

Vigiai a todo tempo, orando, para que possais escapar de todas essas cousas que têm de suceder, e estar em pé na presença do Filho do homem.

Como você está?

D – Aplicação no Governo dos Doze:
O Governo dos Doze está sendo estabelecido para aguardar a segunda vinda do Senhor Jesus Cristo.

O Governo dos Doze está sendo estabelecido para que produzamos os frutos que Jesus espera que produzamos.

Aps. Bertoni e Alice – 09.11.2003

domingo, 2 de novembro de 2003

Parábolas de Jesus em Lucas 24/25

PARÁBOLA DOS LAVRADORES MAUS

TEXTO BÁSICO: Lucas 19: 20:9 a 18.

A – Introdução:
Proprietário da vinha: Deus.
Vinha: Israel e hoje a Igreja.
Agricultores: hierarquia do Judaísmo e hoje hierarquia da Igreja.
Servos: profetas do Antigo Testamento e hoje ministros da Igreja.
Filho Amado: Jesus.
O assassinato do herdeiro: a crucificação.

Remoção e destruição dos agricultores: ano 70 d.C. por Tito e ano 130 d.C. por Hadriano, deportados até Constantino (escatologicamente representando o fim do mundo).

Novos agricultores: apóstolos e a Igreja que permanece até hoje.

B – Os Rejeitados no Decorrer da História:
Abel: o 1º ser rejeitado (Hebreus 11:4).
Profetas: 2Crônicas 36:16; Mateus 5:12; Jeremias 32:2; 37:15.
Jesus: João 10:31 a 39; 19:17 e 18; Marcos 10:32 a 34.
Estevão: Atos 7:51 a 8:1.
Tiago e Pedro: Atos 11:1 a 3.

C – E Você?:
Deus mandou Jesus para colher o fruto da sua vinha.

Você tem rejeitado Jesus? Ou O está espancando, despachando vazio, ultrajando, ferindo, expulsando, lançando fora de sua vida e matando a Jesus?

Eu, matar Jesus?
Nunca!

Qual é o seu posicionamento hoje?

D – Conclusão:
Os versículos 17 e 18, dizem claramente a respeito de rejeitarmos a Jesus, a Pedra Angular, a Pedra Principal da construção da nossa vida.

Como podemos rejeitar a Jesus?

Não querendo Jesus, como nosso Único Salvador, o Único que pode nos dar o novo nascimento.

Não querendo o Senhorio Dele na nossa vida. Significa não aceitarmos e não cumprirmos os seus mandamentos.

E – Aplicação no Governo dos Doze:
O Governo dos Doze está sendo estabelecido para implantar na vinha de Deus o cuidado que Ele quer.

O Governo dos Doze está sendo estabelecido para que sejamos de tal maneira discípulos que outros queiram se tornar discípulos.

Aps. Bertoni e Alice – 02.11.2003

domingo, 26 de outubro de 2003

Parábolas de Jesus em Lucas 23/25

PARÁBOLA DAS DEZ MINAS

TEXTO BÁSICO: Lucas 19:11 a 27.

A – Introdução:
"Ouvindo eles estas cousas..." – Que cousas? Zaqueu, o publicano, havia subido numa árvore; Jesus falou com ele, foi à sua casa, houve uma conversão de Zaqueu e Jesus o estimula, conforme versículos 9 e 10. O Evangelho é para todos.

Jesus conta-lhes uma parábola com o objetivo de falar sobre a demora da Sua volta.

Personagens e objetos:
Mina = medida de peso 355 gramas de ouro = 100 denários;
Homem nobre = Jesus veio tomar posse de um reino e voltar;
10 servos = os Cristãos que se dizem servos; e,
Concidadãos = o mundo dominado por satanás.

B – A Parábola:
A 10 servos deu 10 minas, uma para cada um, pois perante Ele todos são iguais (13);
A ordem foi: trabalhai, negociai, ocupai-vos (13);
O mundo manda suas embaixadas para dizer: não queremos (14);

Na segunda volta de Jesus, Ele chamará um por um: (15):
1º – multiplicou 10 vezes = 1000 % e recebeu 10 cidades como recompensa;
2º – multiplicou 5 vezes = 500 % e recebeu 5 cidades como recompensa;
3º – devolveu a que recebeu = 0 %; havia guardado num lenço, misturado com os desejos de sua vida.

É melhor não arriscar porque Deus é severo no Seu julgamento, pensam esses:
Não fumo, não bebo, não adultero, não mato.
Parei de beber, de me drogar. Já está ótimo!
Freqüento a igreja todos os domingos às 18 horas.
Não falo mal de ninguém.
Devolvo o dízimo, dou algumas ofertas; etc.

Negociou? Trouxe almas para Cristo? Amou o próximo como a si mesmo?
Qual a área que Deus deu para você desenvolver? Desenvolveu?
Não! Ficou paralisado, apreciando, olhando, não negociou, não trabalhou!
Sim! Fui ativo, negociei, trabalhei, amei a mim mesmo e ao meu próximo!

C – A Aplicação:

Temos duas aplicações:

PRIMEIRA: versículos 24 a 26:
O infiel perde o que havia recebido em favor do que mais negociou.
Perde o que? O que ganhou? A resposta é: salvação, a própria salvação!
Nós poderíamos perguntar: Mas vai dar para quem já tem tanto?

Quem tem recebe mais ainda. Pelo fato de ter negociado teve: crescimento, entendimento, vida abundante, prazer de servir, alegria, multiplicação, etc.

O que não tem nada para apresentar, em função do que havia ganhado, perde o que ganhou também. Vai lhe ser tirado o que ganhou.

SEGUNDA: versículo 27:
Serão executados na presença de Jesus.
Qual é o seu posicionamento hoje?

D – Aplicação no Governo dos Doze:

O Governo dos Doze está sendo estabelecido para desenvolver a multiplicação no Reino de Deus, trazendo muitos para entregar ao Senhor Jesus.

Aps. Bertoni e Alice – 26.10.2003

domingo, 19 de outubro de 2003

Parábolas de Jesus em Lucas 22/25

PARÁBOLA DO FARISEU E DO PUBLICANO

TEXTO BÁSICO: Lucas 18: 9 a 14.

A – Introdução:
Como a parábola anterior a parábola já declara seu objetivo (V.9).

Dois homens: O Fariseu era representante de uma classe de religiosidade extremista.
O Publicano era cobrador de impostos (desonesto).
Local: subiram ao templo, que se localizava no Monte Moriá (acima dos demais edifícios). A palavra Moriá significa: Deus Proverá.
Foram com um objetivo: Orar.

B – O Fariseu:
Oração de um rabino, do ano 70 d.C., citada pelo teólogo Berokoth: “Agradeço-te, ó Senhor, meu Deus, que me tenhas proporcionado um lugar entre aqueles que se assentam na casa de estudos, e não entre aqueles que se assentam nas esquinas das ruas; porquanto eu me levanto cedo, como eles se levantam cedo, porém, levanto-me cedo para estudar as palavras da lei, e eles se levantam cedo para se ocuparem de coisas inúteis. Eu trabalho e eles trabalham também, porém, trabalho e recebo uma recompensa, e eles trabalham e não recebem recompensa nenhuma. Eu vivo e eles vivem também, porém, eu vivo para a vida do mundo vindouro, e eles vivem para o abismo da destruição”.

Tinha a mais elevada forma de expressão de piedade em relação a si mesmo.
Tinha conhecimento e prática particular da lei, quanto às doutrinas, freqüência a reuniões, jejuns, orações, etc.

Era sensível à religião e não era sensível à Deus.
Não era, portanto, sensível às necessidades da sua própria alma.

Eu te dou graças, que eu não sou como os demais homens, roubadores, injustos, adúlteros. Eu não sou como este Publicano. Eu jejuo duas vezes por semana; eu dou dízimo de tudo quanto eu ganho, era o que está relatado na Palavra.

Eu sou ótimo. Olha para minha forma de santidade. Eu faço mais do que necessário para a lei. Eu sou homem de oração. O Senhor, tu estás vendo, Deus? Eu não sou como estes coitados aqui! Era o que queria dizer.

C – O Publicano:
Teócrito, pensador grego, diz, quando interrogado sobre as feras mais cruéis e selvagens: "As feras mais cruéis e selvagens são os ursos e leões nas montanhas, e os publicanos e caluniadores nas cidades”.

Apesar de assim considerados, na época, este publicano tem coração sincero diante de Deus: "Olha para minha miséria e pecado, Senhor!".

Eu sou o mais vil pecador. A culpa toda reside em mim mesmo.
Vejo tua santidade, Senhor! Peço-Te: purifica-me dos meus pecados.

Longe. Escondido. Não levantava os olhos. Batia no peito: Ó Deus, sê propício a mim (tem misericórdia de mim), pecador.

Com isto estava dizendo: paga o meu pecado.

D – Conclusão:
Qual é a minha posição hoje no corpo de Cristo:
Arrogância ou humildade?
Convencimento próprio ou convencimento de pecado?
Esperar nos próprios méritos ou esperar nos méritos de Jesus?

Sou excelente e posso participar da mesa ou Jesus é excelente e me deixa participar da mesa?

O publicano desceu justificado para sua casa. Humilhou-se e foi exaltado por Jesus!

E – Aplicação no Governo dos Doze:
O Governo dos Doze está sendo estabelecido para nos colocar no nosso devido lugar, pois não há lugar para os que se exaltam no Reino de Deus.

Aps. Bertoni e Alice – 19.10.2003

domingo, 12 de outubro de 2003

Parábolas de Jesus em Lucas 21/25

A PARÁBOLA DO JUIZ INÍQUO

TEXTO BÁSICO: Lucas 18:1 a 8.

A – Introdução:
O registro desta parábola já declara o seu objetivo (v.1).
Local: uma certa cidade.
Personagens: um juiz, uma viúva, um adversário.
Juiz: um homem que (em cidades pequenas da Palestina) detinha o poder.
Viúva: ela representa os desamparados e destituídos de todos os recursos.
Adversário: aquele que luta contra os nossos direitos.

Tem muito a ver com a Parábola do “Amigo Importuno” (Lucas 11:5 a 13).

B – A Parábola:
Viúva: provavelmente estava tentando se livrar da exploração dos outros:
Era insistente; voltava de tempos em tempos;
Ela sabia que naquela cidade o juiz é que poderia ajudá-la;
O adversário obedeceria só ao juiz.

Juiz: homem muito duro e temido:
Não temia a Deus (ele próprio declara isto);
Homem nenhum podia com ele, pois não respeitava nenhum;
Estava se cansando da insistência da mulher;
Resolveu atendê-la, para cessar a importunação;
Deu ganho de causa a ela e cessou a tentativa do adversário.

Jesus recomenda: ouvi o que diz o injusto juiz.

C – A Aplicação da Parábola:
Achará fé na terra? Por que esta pergunta? (V. 8b).
Porque a falta ou a pouca oração tenderá a acabar com a fé.
Próximo da volta de Jesus o mal aumentará e a nossa fé deve firmar-se com a oração.
Aquele que clama a Deus, em oração, obtém vitória contra o adversário.

Clamar de qual forma?
De dia e de noite, insistentemente.
Pode parecer demorada (tardia), mas a resposta virá.

Deus é justo (ao contrário daquele juiz) e faz justiça aos seus escolhidos (desamparados e destituídos de todos os recursos, aparentemente).

O adversário não prevalecerá.

D – Aplicação no Governo dos Doze:
O Governo dos Doze está sendo estabelecido para determinar e fazer prevalecer a justiça na terra, em favor dos filhos do Rei.

O Governo dos Doze está sendo estabelecido para determinar em oração e guerra espiritual o nosso posicionamento quanto à conquista de territórios e das bênçãos a que temos direito.

Aps. Bertoni e Alice – 12.10.2003

domingo, 5 de outubro de 2003

Parábolas de Jesus em Lucas 20/25

PARÁBOLA DO RICO E LÁZARO

TEXTO BÁSICO: Lucas 16: 19 a 31.

A – Introdução:
Tradição dá o nome de Nínive ou de Finéias, ao rico.

Lázaro é um nome grego e o correspondente no hebraico é Eleazar e quer dizer, “Deus é ajudador” ou “aquele que Deus tem ajudado”.

Alguns acham que não é apenas uma parábola, pois é a única que cita os nomes.
Futuro feliz significa Jardim do Éden, Trono de Glória, Seio de Abraão.
Hades (grego) / Sheol (hebraico) quer dizer: Lugar de Tormento.

B – O que esta Parábola não ensina:
Que a pobreza automaticamente leva o homem a ser salvo (para o céu).
Que a riqueza automaticamente leva o homem para o inferno.

C – O que esta Parábola ensina:
Receberemos na vida futura o pagamento do nosso procedimento aqui.

Não está falando somente de obras de benemerência, mas da aceitação da obra de justificação, que Jesus fez em nosso lugar.

Não é possível, depois da morte, mudar a posição que em vida alcançamos:
V. 24 a 26 – Há um grande abismo; não há como mudar de posição;

Quebra qualquer possibilidade de aceitação da doutrina do purgatório.

Não é permitido alguém vir do mundo dos mortos para alertar os vivos:

Quebra qualquer possibilidade dos mortos aparecerem e trazerem quaisquer ensinos, desfazendo, assim, a doutrina da reencarnação, aliás proibida totalmente na Palavra de Deus (Deuteronômio 18:9 a 14);

V. 27 a 31 – O plano de Deus já previu e providenciou a vida eterna feliz.

Não vai ser mudada a forma de anunciação da obra de Deus, feita por meio de Jesus Cristo, pois será através da lei e dos profetas (na época, o que existia da Palavra de Deus).

D – O que devemos buscar?:
Uma vida na terra em justiça (Gálatas 3:11).
Aplicar nossa vida para promover o Reino de Deus (Mateus 6:33).
Termos uma vida voltada às boas obras, preparadas por Cristo (Efésios 2:10).
Viver a vida que Jesus quer que vivamos (Filipenses 1:21).

E – Aplicação no Governo dos Doze:
O Governo dos Doze está sendo estabelecido para chamar ricos e pobres ao conhecimento da verdade da Palavra de Deus.

O Governo dos Doze está sendo estabelecido para reafirmar as doutrinas (os fundamentos) dos apóstolos e dos profetas para a etapa final de implantação do Reino de Deus na terra.

Aps. Bertoni e Alice – 05.10.2003

domingo, 28 de setembro de 2003

Parábolas de Jesus em Lucas 19/25

PARÁBOLA DO ADMINISTRADOR DESONESTO

TEXTO BÁSICO: Lucas 16:1 a 13.

A – Introdução:
Também... – tem conexão com a parábola do Filho Pródigo (dissipou).
Administrador acusado – mesma origem da palavra “satanás” (acusador).

Jesus, com esta parábola, não está exemplificando e ao mesmo tempo dando aprovação à desonestidade, mas para alertar sobre formas e "formas" de procedimentos.

Está implícito no contexto que formação de grandes riquezas implicam em comprometimentos com a corrupção necessária para obtê-las.

Vivemos num mundo dominado por uma economia corrupta na base e ganhamos das riquezas produzidas por esta corrupção.

B – A Parábola em si:
O gerente agia com desonestidade e foi descoberto.
Foi pedida prestação de contas.
Procedeu de forma hábil para escapar do flagrante e garantir o futuro.
Diminuiu dívidas e conquistou posições perante os devedores.
Foi astuto a ponto de ser elogiado pelo seu patrão.

C – A Explicação da Parábola:
Nosso ganho, de forma geral, na origem e base, por causa da corrupção, é iníquo. Não temos como mudar. Só nos resta acharmos a forma correta de aproveitar.

Vamos usar estes recursos, da melhor forma, para promover o Reino de Deus.
Vamos conquistar amigos (que se tornem irmãos) para vida eterna.

Se forem poucos os recursos que temos, sejamos fiéis (dízimos, ofertas, talentos, dons, etc.).

Na verdade a única forma de santificarmos toda a massa é santificando as primícias (Romanos 11:16).

Estaremos nos habilitando para o muito, aplicando bem o que foi originado injustamente.
Estaremos nos habilitando a receber a verdadeira riqueza (que não é terrena, nem maligna).

Temos que ser fiéis para com os outros, para termos direitos de receber o que é nosso.

D – Conclusão:
Nosso objetivo final é servir a Deus!
Ninguém pode servir a dois deuses, ou a dois senhores: Mamom e Jeová!

E – Aplicação no Governo dos Doze:
O Governo dos Doze está sendo levantando agora, nos tempos do fim, para saquear as riquezas a que temos direito no reino do espírito e aplicar na propagação da Grande Comissão de Jesus.

Veio, também, para ministrar biblicamente a entrega de dízimos e ofertas, abençoando o povo que poderá, assim, participar do derramar de bênçãos sem medida na área financeira. Deus resolveu que seria através da Igreja que ele implantaria o Seu Reino.

Aps. Bertoni e Alice – 28.09.2003

domingo, 21 de setembro de 2003

Parábolas de Jesus em Lucas 18/25

PARÁBOLA DO FILHO PRODIGO

TEXTO BÁSICO: Lucas 15: 11 a 32.

A – Introdução:
Certo homem: Deus.
Filho moço: desviado, pródigo [significa dissipador, esbanjador].
Filho velho: legalista, pecador, religioso.
Herança: bens espirituais e materiais disponibilizados por Deus para cada um.
Terra longínqua: mundo / pecado.
Casa do Pai: vida com Deus, comunhão.

B – O Plano de Deus:
Deus criou todos, como criaturas, mas quer todos na condição de filhos.
Deus não obriga ninguém a nada.

Deus preparou uma herança (bênçãos) para cada um. Esta herança é composta de saúde, bens materiais, família, vida honrosa, dignidade, suprimento, salvação, cura, quebra de maldição, etc.

Deus quer que aprendamos a usufruir as heranças, na obediência à palavra:
"... bem-aventurados os que ouvem a palavra de Deus e a guardam" (Lucas 11:28).

C – A decisão do filho mais moço:
Vou gastar do meu jeito, não do jeito de Deus (Apocalipse 21:8; 22:15).
Vou para onde eu quiser. Quero conhecer o mundo, os prazeres. Sou jovem demais.
Vai e desperdiça a herança.
Fica sem nada e abandonado, pois os demônios já roubaram, destruíram e mataram.
É jogado pelos demônios na lama (fezes) dos porcos. Não tem nem o que comer.

Nem a comida dos porcos pode comer.

D – O chamado do Espírito Santo de Deus:
Caiu em si (o Espírito Santo convenceu).
Compara seu estado com pessoas não tão importantes quanto ele, que estavam com Deus.
Resolve voltar arrependido e em humildade, e volta!

E – A reação do filho mais velho:
Religiosidade e legalismo (dentro da igreja):
Indignação;
Birra (não vou participar);
Deus também está atento a estes e os chama à reflexão;
Consideram-se merecedores por cumprirem obrigações;
Acham-se desprestigiados;
Não se alegram com a restauração do irmão por medo de perder a posição; e,
São eternos reclamantes diante de Deus.

F – O Mover de Deus:
A despeito da desfiguração, dos trapos, da anemia, da imundice, da cabeça baixa, da vergonha, das lágrimas:

Deus vê, Deus se enche de compaixão, Deus corre ao encontro, Deus abraça no pescoço (bem próximo), Deus beija, Deus dá veste nova (cobertura), Deus coloca anel (sinal de honra), Deus coloca sandálias (tira a condição de escravo, que andava descalço), Deus manda preparar o banquete, Deus ceia junto, Deus determina as músicas e as danças.

G – Conclusão:
Deus chama os que não querem ficar na presença (casa) do Pai.
Deus chama os que estão somente fisicamente na sua presença.
Deus quer hoje lhe restaurar. A mesa está posta. Você quer?

H – Aplicação no Governo dos Doze:
O Governo dos Doze veio para estabelecer o direito das criaturas se tornarem filhos de Deus e também para trazer libertação, cura física e cura interior aos que já estão na casa do Pai.

Aps. Bertoni e Alice – 21.09.2003

domingo, 14 de setembro de 2003

Parábolas de Jesus em Lucas 17/25

PARÁBOLA DA OVELHA E DA MOEDA PERDIDA

TEXTO BÁSICO: Lucas 15:1 a 10.

A – Introdução:

Dois tipos de pessoas chegam perto de Jesus:
Publicanos e pecadores – pobres, desprezados, párias;
Fariseus e escribas – autoridades religiosas.

Jesus acolhia os primeiros, porque buscavam arrependimento.
Jesus exortava os segundos, porque se consideravam sem necessidade de arrepender-se.
Jesus os confronta com duas parábolas:

B – Parábola da Ovelha Perdida:
Ovelhas: significam o povo em geral, pobre.
Pastor, representando aqui o nosso Deus.
O amor e a compaixão de Deus fazem com que Ele deixe 99% por causa de 1%.
Não significa abandono, mas, por estarem protegidas, podem ficar aguardando.

Uma só perdida é motivo de todo cuidado, pois precisa de arrependimento. Precisa de cuidado, precisa de amor, está no deserto e só precisa ser achada.

A busca é incessante e contínua até achá-la.
Então cuida dela, tira as sujeiras, sara as feridas, aconchega-a tirando-lhe o medo.

C – Parábola da Dracma Perdida:

Dracma é algo de valor, é dinheiro, é uma moeda.
Aqui o amor e a compaixão de Deus se manifestam por causa de 10%.

A busca é cuidadosa: usa a sua luz (candeia) porque não havia janelas nas casas da Palestina.
Buscou cuidadosamente no meio da poeira do chão

D – Conclusão:
Quando alguém que estava perdido é achado, pobre ou rico, há grande alegria nos céus. O arrependimento de um pecador é motivo de maior festa do que uma atitude boa de quem já está salvo

Quem achou se alegra, fala a outros: amigos, vizinhos, colegas, parentes (v. 6 e 15)
Deus se alegra e os anjos de Deus se alegram (v.7 e 10).
Vamos buscar os perdidos? Este é o bater do coração de Deus!

E – Aplicação no Governo dos Doze:
O Governo dos Doze foi estabelecido por Jesus para exercer autoridade no mundo do espírito e decretar o resgate de todos os perdidos.

Este resgate implica em serem buscados novamente aqueles que já estavam no aprisco e também aqueles que ainda nem entraram no aprisco.

Implica em buscar uma moeda (pessoa preciosa) que ainda não foi achada nem alcançada.

Aps. Bertoni e Alice – 14.09.2003

domingo, 7 de setembro de 2003

Parábolas de Jesus em Lucas 16/25

O EDIFICADOR DA TORRE

TEXTO BÁSICO: Lucas 14:25 a 33.

A – Introdução:

Aborrecer: usando uma palavra forte temos o significado de odiar – o povo oriental usava esta palavra para demonstrar um contraste.

Nem afetos, nem laços humanos de qualquer tipo devem nublar o nosso serviço e amor a Deus.

Tomar a cruz: tinha o sentido do condenado que levava sua cruz para ser executado. O verdadeiro discipulado vai levar à morte algumas áreas da carne.

B – O Edificador da Torre / O Rei que se preparou para a guerra:

Estas parábolas falam do verdadeiro discípulo (aquele que segue as idéias ou doutrinas de alguém).

Para ser seguidor tem que saber avaliar o que vai ter que ser investido: vida, tempo, dedicação, recursos, abnegação, prioridades, etc.

C – Torre:

Torre = edifício.
Planejamos muitas coisas na nossa vida: estudos, casamentos, filhos, compras, vendas, etc.

Temos avaliado o que vai nos custar sermos discípulos?

Para ser verdadeiro discípulo de Jesus temos que:
Buscar edificar nossa vida como algo alto que o mundo vai ver.
Vamos fazer o planejamento: vou dedicar meu tempo buscando a Deus, jejuando, estudando e me preparando. Quanto custa meu tempo?
Com Deus;
Com a igreja;
Com a palavra;
Com outros irmãos;
Com o estudo;
Meu tempo para dormir;
Com a família;
Etc.

Não devemos lançar alicerces para um grande edifício sem ter estabelecido estes tempos e recursos.

Talvez você deva começar por uma pequena casa: Mas tem que começar!

Não podemos permitir ao inimigo zombar de nós, por causa da nossa inconstância, começando e não acabando as coisas.

D – Guerra:

Você, em Jesus, foi constituído sacerdócio real (REI).
Você foi comissionado para a sua guerra contra satanás, junto com os irmãos.
Como igreja, vamos entrar (estamos) em guerra contra os principados locais.
Qual a nossa porção ideal para o momento? Todas as que Deus nos der.
Não vamos deixar de fazer guerra contra o inimigo.

E – Conclusão:

Você vai assumir? É a sua parte! (Lucas 14:33).

F – Aplicação no Governo dos Doze:

Quem assume fazer parte do Governo dos Doze, está avaliando todas as coisas e tomando a decisão de quem tem recursos (dados pelo Pai) para assumir todos os encargos.

É grande privilégio ser escolhido por Deus para fazer a Sua guerra e assim tomarmos o território para Ele.

Aps. Bertoni e Alice – 07.09.2003

domingo, 31 de agosto de 2003

Parábolas de Jesus em Lucas 15/25

A GRANDE CEIA

TEXTO BÁSICO: Lucas 14:15 a 24.

A – Introdução:

Rei: Deus.
Servos: profetas e apóstolos – vocator (transmissor do convite).
Convidados: Judeus e gentios.

A ceia esta pronta: (imagine uma ceia de Ano Novo) o Rei deixou tudo pronto.

Jesus esta com tudo pronto e já fez o convite e sempre dá uma segunda oportunidade, um segundo aviso.

B – As Desculpas dos Convidados:

V.18 – ninguém compra sem ver.
V.19 – para comprar um veiculo experimenta-se antes.
V.20 – o recém casado leva a esposa.

O texto de Mateus 8:21 e 22, fala em procrastinação, que é o pecado de deixar para depois.

C – A Indignação do Pai de Família:

Voltam o apostolo e o profeta com as desculpas.
Vai buscar outros que no entender humano não seriam tão dignos:
Ruas e bairros (não mais os dos grandes centros);
Pobres (com todas as características da pobreza);
Aleijados (os que não tem como se considerar perfeitos);
Mancos (os que dão “mancadas”);
Cegos (aqueles que não conseguem enxergar muita coisa).

Voltou o servo informando: ainda há lugares

A ordem veio: Vai buscar mais:

Nos caminhos / ruas: os que andam por ai (viciados, rejeitados, párias);
Nos atalhos / becos: os que não andam como os demais (os diferentes);
Obriga a todos entrar: coloca-os no contexto de participantes da ceia, os bons e os maus.

O Rei quer a casa cheia.

D – Conclusão:

A ceia não é para os que se recusam a participar.
Os que se recusam a participar agora, não provarão da ceia na eternidade.

Mateus 22:11 a 13, fala não é a veste exterior que vale, mas a veste espiritual.

E – Aplicação no Governo dos Doze:

Jesus está deixando claro o seu objetivo, explicitado antes de sua ascensão aos céus: Fazei discípulos...

O Evangelho não é para ser barateado: Foi pago um alto preço e o Governo dos Doze tem que oferecer este preço a todos: os que podem e até os que não podem vir à Igreja, os que querem pagar o preço de uma vida de santidade ficarão para o banquete.

Aps. Bertoni e Alice – 31.08.2003

domingo, 24 de agosto de 2003

Parábolas de Jesus em Lucas 14/25

CONVITE PARA O BANQUETE

TEXTO BÁSICO: Lucas 14:7 a 24.

A – Introdução:

Local: casa de um fariseu. Era gente importante ligada ao clero e não tinham ligação com Jesus.

Dia: sábado (a comida era preparada de véspera e mantida quente).
Presentes: fariseu, Jesus e outros convidados.
Convidados: escolhiam os primeiros lugares, mais próximos do dono da casa. Na verdade eram divãs, colocados de forma a fazer uma mesa em “U”.

Jesus reparou (notou a forma de agir) e propôs-lhes uma parábola, que na verdade contém dois ensinos.

B – Binômio : Exaltação / Humilhação X Humilhação / Exaltação:
Bodas: símbolo das importantes funções sociais e nelas era comum buscar honra.
O 1o lugar - mostra o caráter: Sou melhor que os outros todos;
Orgulho-me da minha condição;
Todos me olharam com admiração; e
Podem me chamar de doutor ou de senhor e coloquem-se em seus lugares.

O hospedeiro sabe a honra que ele quer dar a cada um de seus convidados.
Pode dizer para o que buscou o 1o lugar: vá para o ultimo lugar, e isto causará vergonha.
O último lugar - mostra: Há tanta gente importante aqui;
Louvo a Deus, pois Ele tem dado condições especiais a tantos;
Veja Fulano, veja Cicrano: e,
Vou colocar-me em meu lugar.

A verdadeira humildade (não aparente) traz a verdadeira honra: Ocupe o 1o lugar!
14:11 – “pois todo o que se exalta será humilhado; e o que se humilha será exaltado”.

C – O Hospedeiro Sábio não espera Recompensa:

Ceia ou jantar: principal refeição ou lanche.
Convide aqueles que não poderão lhe retribuir: pobres, aleijados, coxos, cegos.
Não convide para aparecer: amigos, irmãos, parentes, vizinhos ricos.
Lembre-se: os sãos não precisam de médico, mas sim os enfermos.

Sua recompensa é futura!

D – Conclusão:

Fazendo isto você será feliz – e terá recompensa futura, que é a ressurreição dos justos. Vide Mateus 25:31 a 33 / 41 a 46 / 34 a 40.

E – Aplicação no Governo dos Doze:

Para nos iniciarmos no Governo dos Doze temos que nos “humilhar”, recomeçando tudo em nossas vidas: Pré-Encontro, Encontro, Pós-Encontro, Escola de Líderes, etc.

Aprendemos a ser discipulados por pessoas que, no nosso conceito, são menos do que nós, mas somos recompensadoramente ministrados.

Aps. Bertoni e Alice – 24.08.2003

domingo, 17 de agosto de 2003

Parábolas de Jesus em Lucas 13/25

O GRÃO DE MOSTARDA E O FERMENTO

TEXTO BÁSICO: Lucas 13:18 a 21.

A – Introdução:

Jesus usa de figuras para expressar verdades espirituais.

Mostarda: hoje só conhecemos uma pequena hortaliça – no Oriente encontra-se uma espécie que pode alcançar de 9 a 14 metros.

Aves e fermento: muitas vezes na palavra simbolizam coisas más, mas aqui não é o caso.

Jesus falava do Reino de Deus e argumentou que de um pequeno inicio se chegará a uma grande expressão.

B – O Grão de Mostarda e a Grande Árvore:

Simboliza a expansão externa do Reino, aquilo que se vê.

O Reino de Deus começou com Jesus, poucos discípulos (12 no início).

Porém o seu desenvolvimento foi numa progressão geométrica alcançando muitas vidas e povos 3.000 no 1o discurso de Pedro – hoje são mais de 2 Bilhões de cristãos nominais (Daniel 4:10 a 12).

Foi a ordem de Jesus ao subir aos Céus: ser testemunhas em Jerusalém, Judéia, Samaria e até os confins da Terra.

Hoje devemos estar enxergando cada uma de nossas vidas como um grão de mostarda: plantados no Reino, devemos crescer nossa influência no meio onde vivemos, levando muitos a conhecer a Jesus.

Como igreja, nos expandindo para acolher todos os necessitados de abrigo.

Estando à vista para que todos os carentes (pássaros) recebam alimento.

C – O Fermento e a Massa:

Simboliza a expansão interna do Reino, aquilo que não se vê à primeira vista.

É o Reino de Deus plantado dentro da sua vida, em três medidas:
Espírito / Alma / Corpo – como primícias – Levítico 23:17.

É o verdadeiro novo nascimento, que começa com a fé plantada no Espírito.

Começa uma transformação na vida e a cada dia é aperfeiçoada (à medida que permitimos que o evangelho levede toda a massa).

Deus tem dado o bom fermento para levedar a sua vida, o fermento do evangelho para moldar o caráter.

Deixe-o tomar todo o seu espírito, alma e corpo!

D – Aplicação no Governo dos Doze:

Na Igreja Celular devemos buscar incessantemente a expansão externa do Reino de Deus, trazendo muitos para o Senhor Jesus Cristo (a Igreja primitiva começou com 120 pessoas (12 x 10) e em seguida cresceu mais 3.000).

Na Igreja Celular devemos buscar incessantemente a expansão interna do Reino de Deus em nossas vidas, através de santidade nos levedando inteiramente, a ponto de podermos dizer para os nossos discípulos: “Sede meus imitadores, como também eu o sou de Cristo” (1Coríntios 11:1).

Aps. Bertoni e Alice – 17.08.2003

domingo, 10 de agosto de 2003

Parábolas de Jesus em Lucas 12/25

A FIGUEIRA ESTÉRIL

TEXTO BÁSICO: Lucas 13:6 a 9.

A – Introdução:

Contexto anterior – Torre de Siloé (1 a 5).

Historia não registra exatamente o que era o episódio da Torre de Siloé, mas ele estava vivo na memória dos Judeus.

Jesus deixa claro que a morte daqueles 18 homens não foi conseqüência de pecados específicos, maior que os pecados dos demais habitantes de Jerusalém.

Jesus põe ponto final no determinismo Judeu: eliminava o fator da responsabilidade moral do homem, muito parecido com o destino dos islamitas.

Jesus liga este fato à parábola da figueira estéril.

B – Figueira Estéril:

Certo homem = Deus.
Figueira = homem.
Vinhateiro (viticultor) = Jesus Cristo (Espirito de Cristo).
Vinha = este mundo.
Figueira plantada na vinha = posição especial do homem na criação.
Tempo para produzir = 3 anos (tempo de um ministério [mínimo] como o de Jesus).
Frutos = vida em Cristo (novo nascimento), vida de testemunho (no lar, no serviço, no mundo, na igreja), vida de ministério (vidas evangelizadas, vidas tocadas, vida de trabalho na obra, etc.).

C – Sua Vida:

Qual tem sido o seu fruto? Há quanto tempo está sem dar sem fruto?

Jesus está hoje, neste tempo profético final, pedindo a Deus mais um tempo para trabalhar na sua vida, afofando a terra e fertilizando o coração com a palavra.

Chegará o final deste tempo em que ele mesmo dirá: corta.
Hebreus 6 (4 a 8 principalmente).
Muitos dizem já estou velho: Abraão e Sara foram tornados férteis quase centenários!
Muitos dizem que são muito novos: hoje é o teu tempo; deixe Jesus afofar o seu coração e fazer frutificar o seu espírito.

Hoje é o tempo da sua esterilidade cessar: vida pessoal, vida emocional, vida conjugal, vida familiar, vida profissional, vida espiritual, vida ministerial, etc.

D – Aplicação no Governo dos Doze:

A Igreja Celular deve estar totalmente comprometida e empenhada em produzir frutos para entregar nas mãos do Senhor Jesus Cristo.

O Governo dos Doze, muito mais do que ser notável diante dos homens, deve assumir sua posição de mando e produzir frutos para serem reproduzidos neles o verdadeiro discipulado, sendo obedientes ao comando de Jesus!

Aps. Bertoni e Alice – 10.08.2003

domingo, 3 de agosto de 2003

Parábolas de Jesus em Lucas 11/25

A NUVEM E O VENTO

TEXTO BÁSICO: Lucas 12:54 a 56

Introdução:

Naquele tempo: Nuvem do poente (ocidente) – lá vem chuva.
Vento do Sul com calor – calmaria.

Hoje temos radares, satélites, instituto de meteorologia, astrônomos, cientistas.

Naquele tempo havia falta de discernimento espiritual, como existe hoje.

A – Falta de Discernimento:

Manifesta-se por:
Inépcia (falta absoluta de aptidão, grande falta de inteligência, idiotismo) – Salmos 92:6 e7.
Hipocrisia (impostura, fingimento, simulação, falsidade) – Lucas 12:56.
Surdez espiritual (ensurdecência, ensurdecimento) – João 8:43.
Falta de busca (investigação cuidadosa, exame) – Romanos 3:11.
Procrastinar (transferir para outro dia, adiar e delongar) – Hebreus 5:11.

B – Busca de Discernimento:

Deve ser feita através de obter:

Aptidão (habilidade ou capacidade resultante de conhecimentos adquiridos)
1 Samuel 17:49
Sinceridade (franqueza, lealdade, lisura) – 2Coríntios 1:12.
Ouvidos atentos (prestar atenção, dar crédito) – Eclesiastes 5:1.
Buscar (ir atrás do conhecimento espiritual) – Atos 17:24 a 28; Oséias 4:6a.
Realizar (tornar real, efetivo, existente) – João 4:35 a 36.

C – Conclusão:

É tempo de discernir a época em que vivemos.

Jesus esta voltando:
Procure a Jesus. Ache-o!
Comprometa-se com a obra!

Para o além, aonde vamos, não há trabalho, não há julgamento, não há realização,
(Eclesiastes 9:10).

Faça-o agora!

D – Aplicação no Governo dos Doze:

Muito mais do que querermos entender ou discernir a data da volta do Senhor Jesus Cristo, a Igreja Celular deve estar totalmente comprometida e empenhada em saquear o inferno e povoar os céus, para a volta do Senhor Jesus ser apressada.

Aps. Bertoni e Alice – 03/08/2003

domingo, 27 de julho de 2003

Parábolas de Jesus em Lucas 10/25

O RICO INSENSATO

TEXTO BÁSICO: Lucas 12:16 a 21.

INTRODUÇÃO:

Jesus reprova a avareza. Verifique Colossenses 3:5 a 6 (não está se falando de prover o sustento próprio).

Avareza = apego ao dinheiro excessivo e sórdido, mesquinhez, falta de generosidade (do Grego = Pleonexia = sede de possuir mais).

Em Lucas 12:13 a 15, vemos que Jesus veio para transformar o interior, não as questões do mundo.

Jesus adverte sobre a importância de sermos e não de termos, entre possuirmos e vivermos.

A – O Rico Insensato :

Suas propriedades produziram em abundância.
Não tinha onde recolher os frutos das propriedades.
Resolveu guardar tudo para si construindo celeiros maiores ainda.
Era um louco porque:

suas posses eram apenas emprestadas (1Timóteo 6:17);
tentou reservar as bênçãos de Deus só para seu próprio beneficio (1Timóteo 6:18 a 19);
julgou que esta vida é mais valorosa que a eterna (Lucas 12:19).

Insensatez – dizer para si mesmo (para alma):
“Agora está tudo bem, deixa comigo, eu resolvi tudo !”

Este é o procedimento daquele que se julga o determinador de todas as coisas (e sempre boas) para sua vida – eu sou o bom!

B – O Ensino da Parábola:

Tudo vem de Deus e somos apenas mordomos.

Mordomo tem o dever de fazer o melhor para o seu Senhor:

deve exercer sua atividade de forma a honrar seu amo (Gênesis 39:1 a 6);
deve viver regaladamente do produto do seu trabalho;
deve fazer todas as coisas de forma a não perder a vida eterna com Deus;
deve usar os tesouros que acumula para agradar a Deus (Lucas 12:21).

C – Conclusão:

Jesus contrapõe a esta parábola como devemos viver a nossa vida:
Lucas 12:22 a 34.

D – Aplicação no Governo dos Doze:

Na Igreja Celular considera-se o Corpo de Cristo e a necessidade de atendermos às necessidades do Reino de Deus, muito mais do que guardar e armazenar.

O nosso sustento já está totalmente providenciado pelo nosso Deus: “Não temas, ó pequeno rebanho! Porque a vosso Pai agradou dar-vos o reino”.

Aps. Bertoni e Alice – 27/07/2003

domingo, 20 de julho de 2003

Parábolas de Jesus em Lucas 9/25

O FORTE-VALENTE - HOMEM ARMADO

TEXTO BÁSICO: Lucas 11:14 a 28.

INTRODUÇÃO:

Jesus expulsava um demônio mudo.

Alguns deles (como em Lucas), escribas (em Marcos), fariseus (em Mateus) – diziam que expulsava por Belzebu.

Belzebu = Príncipe dos demônios ou o próprio satanás (duas interpretações);
Belzebu, Belzebul, Baalzebu (Be) = Baal = Senhor das moscas, do templo, dos excrementos;

Jesus explica que casa divida cai, será assolada. Belzebu não expulsa Belzebu.

Jesus afirmava que expulsava os demônios pelo dedo de Deus (por intervenção divina).

É chegado o Reino de Deus – é tempo de supremacia do Rei Jesus (Isaías 49:24 a 26; 52:10).

A – Valente:

Casa ocupada pelo valente = corpo de uma pessoa (mente).
Bens = direitos de uma vida abundante [feliz, livre, liberta] (roubados por satanás).
Primeiro amarrá-lo = impedir de continuar agindo (tá amarrado!).
Saqueá-lo = tirar de suas mãos os bens roubados, usurpados.
Outro mais valente (mais poderoso) = Jesus Cristo de Nazaré da Galiléia.
Vence-o = Jesus vence a satanás e seus demônios.
Tira-lhe a armadura = tirar a proteção, a resistência e a força.
Reparte seus despojos = libertar os cativos – o dedo de Deus opera maravilhas.

B – Casa Limpa e Vazia:

Casa suja e ocupada – cheia de idolatria, ocultismo, traumas, mágoas, não perdão.
Casa limpa – Jesus limpa com seu sangue, seu perdão, sua remissão.
Casa vazia e adornada, varrida - foram tiradas as contaminações, foi deixada bonita.

Os demônios querem voltar a morar na mesma pessoa.

Pessoas vazias – sem o enchimento da palavra, da meditação, da oração, do Espirito Santo, da santidade, da comunhão.

Vai buscar mais 7 e ficam 8 a morar na pessoa.

O estado final é muito pior.

C – Conclusão:

Um vaso = vida da pessoa.
Um vaso sujo = cheio de coisas malignas (1ª João 2:15 e 16)

Pornografia, corrupção, mentira, ódio, adultério, impureza (Apocalipse 21:8).
Um vaso sujo – as flores morrem.
Um vaso onde a água é limpa e trocada – as flores permanecem vivas.
Um vaso vazio – se torna um deposito de bugigangas.

Um vaso cheio de água limpa (Palavra de Deus) – enche-se do poder do Espirito Santo:
de santidade;
de comunhão com os irmãos e com a palavra;
de oração de gratidão, de intercessão, de guerra.

Este é o vaso vencedor, e casa limpa e cheia (Apocalipse 21:1 a 7).

D – Aplicação no Governo dos Doze:

Na Igreja Celular a santidade é buscada de todas as formas.

Cada dia nossa vida tem que estar mais santificada e ajustada aos propósitos de Deus.

O Apóstolo Renê Terra Nova termina suas correspondências com a seguinte frase:

A cada manhã menos de mim e mais do Senhor Jesus.

Aps. Bertoni e Alice – 20/07/2003

domingo, 13 de julho de 2003

Parábolas de Jesus em Lucas 8/25

O AMIGO IMPORTUNO

TEXTO BÁSICO: Lucas 11:5 a 13.

INTRODUÇÃO:

Meia noite! Você, sua esposa e seus filhos já estão deitados.
A noite é fria, uma garoa gelada está caindo.

Um vizinho seu, muito amigo, está passando por uma dificuldade que não é de enfermidade ou morte: hospedes chegaram de repente, vindos de viagem, e ele não tem o que lhes dar de alimento, ou precisa de um colchão, ou qualquer outra coisa.

A sua primeira reação é responder-lhe, sem abrir a porta, ou da janela de cima: “Não me “amole”, não é hora para você vir me perturbar”.

Mas o seu vizinho é inconveniente (apesar de ser seu amigo) e continua a insistir: toca a campainha, bate palmas, bate na porta, joga pedras na sua veneziana.

Chega um momento que, mesmo não tendo intenção de atender seu amigo, você vai se levantar e por causa da sua amolação, e lhe dará tudo!

B – O Segredo da Oração Insistente: (vide Mateus 7:7 a 11)

Pedir – buscar - bater (os tempos verbais no grego indicam continuidade).
Quem pede, recebe.
Quem busca, acha.
Quem bate é lhe aberta a porta.

Muitas pessoas entendem que basta orar uma vez e tudo ficou registrado no computador de Deus que, de tempos em tempos, volta o assunto à tela e Deus, se quiser vai atender.

O ensino de Jesus é diferente: pedi, pedi ..., buscai, buscai ..., batei, batei ...

Deus está aguardando um posicionamento seu.

Quer verificar se você quer mesmo a bênção, para então lhe atender.

C – Deus Atende seu Pedido com Bênçãos:

Pedidos: Pão, peixe e ovo.
Respostas? Pedra, serpente e escorpião?

Você se conhece e conhece a sua natureza maligna e, no entanto, dá boas coisas aos seus filhos.

Quanto mais o Pai Celeste dará tudo o que é bom e a plenitude do Bom (que o é o Espírito Santo), àqueles que pedem.
Peça a plenitude do Espirito Santo.

Busque a plenitude do Espirito Santo.
Bata em direção à plenitude do Espirito Santo.
O Pai Celestial vai lhe atender. Você receberá!

D – Aplicação no Governo dos Doze:

A Igreja Celular se caracteriza por uma vida de oração incessante.
A nossa persistência em nos colocar diante do altar de Deus nos levará a alcançarmos as vitórias que temos requerido diante do Senhor.

Aps. Bertoni e Alice – 13/07/2003

domingo, 6 de julho de 2003

Parábolas de Jesus em Lucas 7/25

O BOM SAMARITANO

TEXTO BÁSICO: Lucas 10:25 a 37.

INTRODUÇÃO:

Doutor da lei: significa intérprete [gr. nomikos = Advogado] teólogo Judeu (autoridade em lei).

Tentam pôr Jesus em provas, para testá-Lo procurando desqualificá-lo (tentando-o).

Existe uma eterna pergunta: Mestre, que farei para herdar a vida eterna?

Jesus, conhecendo a intenção do coração, não responde, mas pergunta: Como lês, como interpretas o que está na lei?

Este fariseu conhecia a resposta: Lucas 10:27.
Continuando, e tentando justificar-se pergunta: Quem é o meu próximo?
Jesus não lhe responde, mas conta uma parábola, onde seis personagens aparecem:

A. OS PERSONAGENS DA PARÁBOLA:

A1. Salteadores:
Espiritualmente demônios – vêm para roubar, matar e destruir (João 10:10).
Atacam o homem e o despojam de bens, espancam-no, deixam meio morto.

A2. Um homem:
Descia de Jerusalém para Jericó (24 km).
Nosso próximo: atacado, ferido, desmaiado, necessitado.

A3. Um Sacerdote:
Suprema autoridade religiosa (Apóstolos, Profetas, Pastores, Evangelistas, Mestres, Presbíteros, Diáconos).

Não quis cuidar do corpo: viu, mas passou de lado.
Não quis cuidar da alma, das emoções: não se preocupou com os traumas.
Não quis cuidar do espírito: não se preocupou com a vida espiritual.

Esta justiça que omite o amor é, na verdade, legalismo: “Não sou eu quem deve cuidar disso!”.
Ministro que não ministra, não cuida, não liga, não pastoreia, não ensina, não dá a mínima.

A4. Um Levita:
“Eu sirvo a Deus. Minha área é o louvor. Não posso me preocupar com outras coisas; isto é muito pesado para as minhas mãos”.

“Tenho que preservar a minha voz; isto não é para mim!”.

Esquece-se que o verdadeiro serviço a Deus passa antes pelo exercício da misericórdia.
Esquece-se do amor, querendo somente se apresentar e manifestar técnica.

A5. Um Samaritano:
Segundo o conceito do judeu, um herege. Excluído, por definição, de ser “próximo” dos judeus.

Era considerado errado tanto na doutrina quanto na prática da religião.

Este Samaritano havia entendido o que era amar até os inimigos.
Acudiu: - cuidou do corpo, levou para a estalagem.
cuidou da alma: deu o conforto da estalagem e da preocupação, mostrando interesse,
tanto no emocional quanto no material, dando segurança.
pensava no espírito dele e do homem ferido.

A6. O Estalajadeiro (hospedeiro):
Alguém que simplesmente presta serviço por pagamento.
Pode até ser incrédulo, herege ou ocultista.

B. O ENSINO PARA NOSSA VIDA:

Religiosidade não significa, automaticamente, bondade.
Nosso “próximo” pode ser alguém fora do nosso grupo, raça ou religião.
O amor real e verdadeiro requer sacrifício como Cristo demonstrou (Romanos 5:8).

C. APLICAÇÃO NO GOVERNO DOS DOZE:

Na Igreja Celular temos, cada vez mais, estarmos firmados na verdade da Palavra de Deus, para a prática das boas obras.

Não pode ser algo somente verbal, mas prático e real.

Aps. Bertoni e Alice – 06.07.2003.

domingo, 29 de junho de 2003

Parábolas de Jesus em Lucas 6/25

O SEMEADOR

TEXTO BÁSICO: Lucas 8:4 a 15.

INTRODUÇÃO:

Jesus é sempre seguido por uma multidão, de todas as cidades.

Um tipo de semente da Palavra de Deus (Lucas 11:28) e 4 tipos de solos.

Um ensinamento para quem tem vontade de ouvir a palavra (versículo 8b).

A. Explicação da Parábola:
Os discípulos não entenderam e muitas vezes nós não entendemos.
Deus nos fala em mistério e deveríamos entender, ter revelação.
O que Deus revela nesta parábola?
Deus revela que existem três espíritos demoníacos que roubam a palavra, e estão intimamente ligados ao tipo de preparo espiritual que temos.

1) Nosferatus:

Vem para roubar a palavra ministrada:

Durante a pregação;
Fazendo agitação;
Dando sonolência; e,
Roubando na saída da ministração da Palavra.

O coração (espírito) da pessoa não recebeu a palavra:

Palavra recebida na alma (intelecto);
Não entrou no espírito; e,
À beira do caminho, o diabo rouba.

2) Belzebu:

A pessoa recebe o evangelho como uma formula mágica;

Não entende que deve haver compromisso, aliança e comprometimento com a Igreja;
Na primeira provação se desvia e volta para as antigas práticas religiosas;
Não se aprofunda no conhecimento da palavra; e,
Coração (espírito) fica como pedra e não permite a entrada da palavra, voltando à incredulidade.

3) Mamon e Diana:

A pessoa ouve a palavra, mas com reservas (entre espinhos);
Estas reservas (desconfianças) começam a sufocar a palavra ouvida;
A pessoa começa (ou volta) a se preocupar apenas com os seus bens;
Não vai deixar de ter o que chama de prazeres da vida;
Procura apresentar frutos de colaboração (ou subvenção financeira);
Coração (terra) não convertido [Lucas 18:18 a 23];
Frutos não chegam a amadurecer.

B. Semente em terra boa:

Pessoa que ouve e tem retidão de coração:

Recebe a palavra no Espírito;
Entende e se abre para ser ministrado;
Retém a palavra, pois esta lhe falou profundamente;

Persevera, apesar das dificuldades, no cumprimento da palavra:
Freqüenta a Igreja e a célula;
Tem comunhão com os irmãos e respeita sua liderança;
Louva e ora;
Busca libertação e cura; e,
Logo quer ajudar o ministério, sendo discipulador, etc.

Frutifica:
Traz pessoas para Jesus (frutos);
Começa a ser bênçãos na vida dos pastores e irmãos;
Rapidamente fica maduro e multiplica; e,
Tem reconhecimento de frutos pelo próprio corpo.

Começa a praticar os mistérios de Deus:
Recebe o Espírito Santo!
Recebe os dons!
Na sua própria casa todos vêem a mudança!

C. Aplicação no Governo dos Doze:

A Igreja em Células habilita seus membros a ter vitória, sobre seus inimigos, através do recebimento da semente da Palavra de Deus, diretamente em seus corações, previamente preparados.

Aps. Bertoni e Alice – 29.06.2003

domingo, 22 de junho de 2003

Parábolas de Jesus em Lucas 5/25

A CANDEIA

TEXTO BÁSICO: Lucas 8:16 a 18 (Marcos 4:21-25) e Lucas 11:33 a 36

Introdução:

Candeia – Pequeno aparelho de iluminação, que se suspende por um prego, com recipiente de folha-de-flandres, barro ou outro material e que é abastecido com óleo, no qual se embebe uma torcida.

Velador – suporte de madeira, onde se põe uma candeia ou uma vela.
Os símbolos e o que retratam:

Candeia – Os nascidos de novo (estavam nas trevas, quando Jesus, a luz, entra).
A luz – A luz de Jesus.
Vaso com óleo – Nós.
Óleo – Unção do Espirito Santo.
Uma torcida – A nossa vida.
Fogo – O poder do Espirito Santo.

O ensino da parábola :

Como nascidos de novo não podemos (Mateus 5:14 a 16):

Ser cobertos por um vaso – nenhum servo de Deus tem o direito de querer nos ocultar.

Nos cobrir com qualquer desculpa.

Ser colocados debaixo da cama – não fomos feitos luz para ficarmos escondidos – Lucas 11:33 a 36.

Éramos trevas antes.
Agora, tudo o que estava oculto, se manifesta – temos luz.

Deus não nos deixa sem saber as coisas (Daniel 2:22; Amós 3:7).

Se tentarmos nos colocar como se não tivéssemos luz, seremos julgados desta forma (Marcos 4:23 a 25).

Se tivermos a disposição de difundir a luz, teremos acréscimos.

Se apagarmos a luz, ou a escondermos, o que temos nos será tirado.

Conclusão:

A luz de Jesus esta disponível.
Tome dela para você.
Seja verdadeiramente luz do mundo
Peça para Jesus brilhar em você!
Há uma promessa futura (Apocalipse 21:15 a 26; 22:5).

Aplicação no Governo dos Doze:

Todos que entram em uma igreja em células têm direito e obrigação de trabalhar para o Reino de Deus, fazendo sua luz brilhar cada vez mais fortemente e de forma incessante.

Aps. Bertoni e Alice – 22.06.2003

domingo, 15 de junho de 2003

Parábolas de Jesus em Lucas 4/25

OS DOIS DEVEDORES

TEXTO BÁSICO: Lucas 7:36 a 50

INTRODUÇÃO:

Temos nesta parábola um credor e dois devedores.

Houve um jantar, a convite de Simão, que era fariseu, por convicção religiosa;

Tomaram lugar à mesa, deitados em divãs (pois as mesas eram baixas e ficam à frente das pessoas, que se sentavam com os pés para trás);

Uma prostituta (pecadora, devedora), soube que Jesus estava na casa de Simão e foi procurá-lo;

Chegou-se por detrás, onde os pés dos convivas estavam, e chorava, molhando os pés de Jesus com suas lágrimas, demonstrando contrição, arrependimento, fé e humildade;

Depois enxugava com seus cabelos os pés de Jesus: sua coroa (cabelos) nos pés do Mestre. Além de lavar com suas lágrimas e enxugar com os seus cabelos, beijava os pés de Jesus, dando honra para Ele;

Ungia, em seguida, os pés de Jesus com ungüento, quando havia faltado a unção do hospedeiro;

Ela preparava (ungia) Jesus para morte.
Os dois devedores:

Havia: um credor e dois devedores;

Um devia 500 denários e outro devia 50 denários;
Um denário equivalia ao valor pago por um dia de serviço;
Nenhum dos dois podia pagar os respectivos valores ao credor;
Qual dos devedores amará mais ao credor?

Como Jesus lhe encontrou?
Qual o nível de envolvimento com o pecado, com as trevas?
Quanto você ama hoje a Jesus, pelo seu perdão?

Nossa posição hoje:

Vemos Jesus perdoando, salvando, libertando;

Aceitamos este tratamento de Jesus? Para nós? Para os outros?
Julgamos e condenamos a nós próprios ou aos outros?

Simão, a condenou;

Jesus a colocou em honra por causa de suas atitudes;

Simão não deu água para Jesus lavar os pés; ela deu lágrimas e usou seus cabelos para enxugar os pés de Jesus (Salmo 56:8);

Simão não beijou a Jesus enquanto ela beijava-Lhe os pés sem cessar (Salmo 2:12);

Simão não ungiu a cabeça com óleo, enquanto a pecadora ungia Jesus com bálsamo (1João 2:27).

Conclusão:

Jesus quer hoje de você uma atitude de verdadeira conversão;

Ele lhe diz: A sua fé lhe salvou; vá em paz.

Aplicação no Governo dos Doze:

Vamos receber muitos pecadores na Igreja Celular. O Governo tem que estar preparado para saber entender o nível de perdão de Jesus sobre eles e dar-lhes amor.

Aps. Bertoni e Alice – 15.06.2003

domingo, 8 de junho de 2003

Parábolas de Jesus em Lucas 3/25

OS DOIS FUNDAMENTOS

TEXTO BÁSICO: Lucas 6:46 a 49

INTRODUÇÃO:

Temos nesta parábola dois tipos de situações, dois tipos de vida:

Fundamento – Base, Alicerce, Motivo, Garantia ou Razão de ser;

Alicerce – Que serve de base às paredes de um edifício, sustentáculo;

O que você veio buscar hoje na Casa de Deus?

Acredito que não veio buscar técnicas de engenharia, mas, sim, base de vida, seja na sua vida espiritual, sua vida emocional, sua vida conjugal, sua vida familiar, sua vida profissional, sua vida ministerial e em qualquer outra área;

Existem somente dois tipos de construção para a vida:
Casa sem fundamento / Vida sem Alicerce:

Casa ou vida sem fundamento:

Escutar e não praticar – Balançar a cabeça concordando e não fazendo;
Vida sem alicerce – Infância sem alicerce;
O temporal é inevitável e com ele vem a enchente da oposição (humana e espiritual);
Quando bate contra o edifício, ele cai, pois não tem fundamento.

Conseqüências:

- Vida espiritual – inferno (2Pedro 2:17 a 18);
- Vida emocional – depressão, suicídio;
- Vida conjugal – divórcio, separação;
- Vida familiar – desestruturação;
- Vida profissional – desemprego, caos financeiro;
- Vida ministerial – não há.

Casa sobre a rocha / Vida com fundamento:

Jesus Cristo é a única base e seus ensinos são obedecidos e praticados;
Para você: hoje.
Para seus filhos: agora (Deuteronômio 6:6 a 9; Hebreus 3:12 a 15);
O temporal é inevitável e em vindo a enchente ela não cai, pois tem alicerce (Salmo 107:28 a 30);

Bênçãos:

- Vida espiritual (João 3:16) com Jesus;
- Vida emocional – equilíbrio, alegria;
- Vida conjugal – amor que vai crescer cada vez mais, com o passar dos anos;
- Vida familiar – feliz, estruturada, ajustada;
- Vida profissional – posicionada, próspera;
- Vida ministerial – comprometida, alegre, por amor a JESUS.

Conclusão:

Firme o alicerce da sua vida na Rocha, que é Jesus Cristo.
Aplicação no Governo dos Doze:

Para estarmos firmes nos propósitos de Deus para as nossas vidas, precisamos ter nossos alicerces a cada dia renovados e buscando na multiplicação a excelência.

Aps. Bertoni e Alice – 08.06.2003

domingo, 1 de junho de 2003

Parábolas de Jesus em Lucas 2/25

A ÁRVORE E SEUS FRUTOS

TEXTO BÁSICO: Lucas 6:43 a 45

INTRODUÇÃO:

Temos nesta parábola o fato da árvore dar fruto segundo a sua espécie e, também, dois tipos de árvores e de frutos:

a) A arvore dá fruto segundo a sua espécie – Gênesis 1:11 e 12.
b) Nesta parábola há:

Dois tipos de homem: Bom e Mau, sendo que cada um deles pode dar:

Dois tipos de frutos: Bom e Mau, segundo a sua espécie.
Homem mau – Fruto mau:

Quem é? É o homem natural – criado em Adão.
É o homem cujo espirito está como morto – Efésios 2:1 a 3.
É o homem que na ignorância ou conhecendo nega a Jesus – 1João 5:5 a 13.
Qual é o fruto desse homem? Gálatas 5:11 a 21.
Estas contaminações geram:

Pecados contra Deus.
Pecados contra o próximo.
Maldições hereditárias.
Vínculos com entidades.

Homem Bom – Fruto Bom:

Quem é? É o homem nascido de novo – Criado em Jesus Cristo (o segundo Adão).
É o homem cujo espirito foi vivificado – Efésios 2:4 a 10.
É o homem que confessa que Jesus Cristo é o Senhor e Salvador – Romanos 10:9; Lucas 12:8; 1João 4:15 a 16.

Qual é o fruto desse homem? Gálatas 5:22 a 23.

Essa ação do Espirito Santo gera:
Comunhão com DEUS;
Comunhão com o próximo;
Benção hereditária; e,
Liberdade para ser ministro.

Conclusão:

Como ser humano, quem é você e qual é o seu fruto?
Como Cristão qual tem sido o seu fruto?

Aplicação no Governo dos Doze:

Seremos conhecidos como Líderes de Células de excelência, quando tivermos nossa árvore saudável em todas as áreas e estivermos produzindo bons frutos, que serão vistos por todos.

Fomos criados para louvor da glória de nosso Deus e para multiplicarmos em frutos de excelência.

Aps. Bertoni e Alice – 01.06.2003

domingo, 25 de maio de 2003

Parábolas de Jesus em Lucas 1/25

CEGO QUE GUIA OUTRO CEGO

TEXTO BÁSICO: Lucas 6:39 a 42

INTRODUÇÃO:

Temos nesta parábola um tipo de pessoa e duas situações a examinar:

a) Falsos mestres – 1Timóteo 1:3 a 7 (loquacidade frívola: falatório leviano ou sem propósito).
b) Cegueira espiritual – 2Coríntios 3:14; 4:4; Efésios 4:18.
c) Julgamento proibido – 1Coríntios 4:5; Romanos 14:13.

Procedimentos do guia cego:

Procedimentos inconvenientes – 1Timóteo 6:3 a 10.
Justiça própria – 2Coríntios 10:12.
Incoerência – João 7:23; Romanos 2:1.
Hipocrisia – Romanos 2:21.
Falta de um auto exame – 1 João 1:8; 1Coríntios 11:28 e 29.

Transformando-se em guia capaz:

Humildade – Romanos 12:3.
Perfeição – Gênesis 17:1; 2Coríntios 13:11.
Visão espiritual – 2Reis 6:17; Jó 42:5.
Purificação espiritual – 2Coríntios 7:1; Tiago 4:8.
Exemplo de Cristo – 1Pedro 2:21; Hebreus 3:1; 12:2.

Conclusão:

Vamos tirar toda a cegueira própria (antes de ver a cegueira do nosso irmão).

Somos iguais em direitos espirituais, mas as autoridades espirituais têm o seu lugar de respeito, pois foram colocadas por DEUS.

Somente temos o direito de julgar nosso irmão quando formos irrepreensíveis.

Na medida que julgarmos seremos julgados.

Aprendamos a viver como Corpo. O Corpo no se destrói por autofagia.

Aplicação no Governo dos Doze:

Aps. Bertoni e Alice – 25.05.2003