domingo, 26 de outubro de 2003

Parábolas de Jesus em Lucas 23/25

PARÁBOLA DAS DEZ MINAS

TEXTO BÁSICO: Lucas 19:11 a 27.

A – Introdução:
"Ouvindo eles estas cousas..." – Que cousas? Zaqueu, o publicano, havia subido numa árvore; Jesus falou com ele, foi à sua casa, houve uma conversão de Zaqueu e Jesus o estimula, conforme versículos 9 e 10. O Evangelho é para todos.

Jesus conta-lhes uma parábola com o objetivo de falar sobre a demora da Sua volta.

Personagens e objetos:
Mina = medida de peso 355 gramas de ouro = 100 denários;
Homem nobre = Jesus veio tomar posse de um reino e voltar;
10 servos = os Cristãos que se dizem servos; e,
Concidadãos = o mundo dominado por satanás.

B – A Parábola:
A 10 servos deu 10 minas, uma para cada um, pois perante Ele todos são iguais (13);
A ordem foi: trabalhai, negociai, ocupai-vos (13);
O mundo manda suas embaixadas para dizer: não queremos (14);

Na segunda volta de Jesus, Ele chamará um por um: (15):
1º – multiplicou 10 vezes = 1000 % e recebeu 10 cidades como recompensa;
2º – multiplicou 5 vezes = 500 % e recebeu 5 cidades como recompensa;
3º – devolveu a que recebeu = 0 %; havia guardado num lenço, misturado com os desejos de sua vida.

É melhor não arriscar porque Deus é severo no Seu julgamento, pensam esses:
Não fumo, não bebo, não adultero, não mato.
Parei de beber, de me drogar. Já está ótimo!
Freqüento a igreja todos os domingos às 18 horas.
Não falo mal de ninguém.
Devolvo o dízimo, dou algumas ofertas; etc.

Negociou? Trouxe almas para Cristo? Amou o próximo como a si mesmo?
Qual a área que Deus deu para você desenvolver? Desenvolveu?
Não! Ficou paralisado, apreciando, olhando, não negociou, não trabalhou!
Sim! Fui ativo, negociei, trabalhei, amei a mim mesmo e ao meu próximo!

C – A Aplicação:

Temos duas aplicações:

PRIMEIRA: versículos 24 a 26:
O infiel perde o que havia recebido em favor do que mais negociou.
Perde o que? O que ganhou? A resposta é: salvação, a própria salvação!
Nós poderíamos perguntar: Mas vai dar para quem já tem tanto?

Quem tem recebe mais ainda. Pelo fato de ter negociado teve: crescimento, entendimento, vida abundante, prazer de servir, alegria, multiplicação, etc.

O que não tem nada para apresentar, em função do que havia ganhado, perde o que ganhou também. Vai lhe ser tirado o que ganhou.

SEGUNDA: versículo 27:
Serão executados na presença de Jesus.
Qual é o seu posicionamento hoje?

D – Aplicação no Governo dos Doze:

O Governo dos Doze está sendo estabelecido para desenvolver a multiplicação no Reino de Deus, trazendo muitos para entregar ao Senhor Jesus.

Aps. Bertoni e Alice – 26.10.2003

domingo, 19 de outubro de 2003

Parábolas de Jesus em Lucas 22/25

PARÁBOLA DO FARISEU E DO PUBLICANO

TEXTO BÁSICO: Lucas 18: 9 a 14.

A – Introdução:
Como a parábola anterior a parábola já declara seu objetivo (V.9).

Dois homens: O Fariseu era representante de uma classe de religiosidade extremista.
O Publicano era cobrador de impostos (desonesto).
Local: subiram ao templo, que se localizava no Monte Moriá (acima dos demais edifícios). A palavra Moriá significa: Deus Proverá.
Foram com um objetivo: Orar.

B – O Fariseu:
Oração de um rabino, do ano 70 d.C., citada pelo teólogo Berokoth: “Agradeço-te, ó Senhor, meu Deus, que me tenhas proporcionado um lugar entre aqueles que se assentam na casa de estudos, e não entre aqueles que se assentam nas esquinas das ruas; porquanto eu me levanto cedo, como eles se levantam cedo, porém, levanto-me cedo para estudar as palavras da lei, e eles se levantam cedo para se ocuparem de coisas inúteis. Eu trabalho e eles trabalham também, porém, trabalho e recebo uma recompensa, e eles trabalham e não recebem recompensa nenhuma. Eu vivo e eles vivem também, porém, eu vivo para a vida do mundo vindouro, e eles vivem para o abismo da destruição”.

Tinha a mais elevada forma de expressão de piedade em relação a si mesmo.
Tinha conhecimento e prática particular da lei, quanto às doutrinas, freqüência a reuniões, jejuns, orações, etc.

Era sensível à religião e não era sensível à Deus.
Não era, portanto, sensível às necessidades da sua própria alma.

Eu te dou graças, que eu não sou como os demais homens, roubadores, injustos, adúlteros. Eu não sou como este Publicano. Eu jejuo duas vezes por semana; eu dou dízimo de tudo quanto eu ganho, era o que está relatado na Palavra.

Eu sou ótimo. Olha para minha forma de santidade. Eu faço mais do que necessário para a lei. Eu sou homem de oração. O Senhor, tu estás vendo, Deus? Eu não sou como estes coitados aqui! Era o que queria dizer.

C – O Publicano:
Teócrito, pensador grego, diz, quando interrogado sobre as feras mais cruéis e selvagens: "As feras mais cruéis e selvagens são os ursos e leões nas montanhas, e os publicanos e caluniadores nas cidades”.

Apesar de assim considerados, na época, este publicano tem coração sincero diante de Deus: "Olha para minha miséria e pecado, Senhor!".

Eu sou o mais vil pecador. A culpa toda reside em mim mesmo.
Vejo tua santidade, Senhor! Peço-Te: purifica-me dos meus pecados.

Longe. Escondido. Não levantava os olhos. Batia no peito: Ó Deus, sê propício a mim (tem misericórdia de mim), pecador.

Com isto estava dizendo: paga o meu pecado.

D – Conclusão:
Qual é a minha posição hoje no corpo de Cristo:
Arrogância ou humildade?
Convencimento próprio ou convencimento de pecado?
Esperar nos próprios méritos ou esperar nos méritos de Jesus?

Sou excelente e posso participar da mesa ou Jesus é excelente e me deixa participar da mesa?

O publicano desceu justificado para sua casa. Humilhou-se e foi exaltado por Jesus!

E – Aplicação no Governo dos Doze:
O Governo dos Doze está sendo estabelecido para nos colocar no nosso devido lugar, pois não há lugar para os que se exaltam no Reino de Deus.

Aps. Bertoni e Alice – 19.10.2003

domingo, 12 de outubro de 2003

Parábolas de Jesus em Lucas 21/25

A PARÁBOLA DO JUIZ INÍQUO

TEXTO BÁSICO: Lucas 18:1 a 8.

A – Introdução:
O registro desta parábola já declara o seu objetivo (v.1).
Local: uma certa cidade.
Personagens: um juiz, uma viúva, um adversário.
Juiz: um homem que (em cidades pequenas da Palestina) detinha o poder.
Viúva: ela representa os desamparados e destituídos de todos os recursos.
Adversário: aquele que luta contra os nossos direitos.

Tem muito a ver com a Parábola do “Amigo Importuno” (Lucas 11:5 a 13).

B – A Parábola:
Viúva: provavelmente estava tentando se livrar da exploração dos outros:
Era insistente; voltava de tempos em tempos;
Ela sabia que naquela cidade o juiz é que poderia ajudá-la;
O adversário obedeceria só ao juiz.

Juiz: homem muito duro e temido:
Não temia a Deus (ele próprio declara isto);
Homem nenhum podia com ele, pois não respeitava nenhum;
Estava se cansando da insistência da mulher;
Resolveu atendê-la, para cessar a importunação;
Deu ganho de causa a ela e cessou a tentativa do adversário.

Jesus recomenda: ouvi o que diz o injusto juiz.

C – A Aplicação da Parábola:
Achará fé na terra? Por que esta pergunta? (V. 8b).
Porque a falta ou a pouca oração tenderá a acabar com a fé.
Próximo da volta de Jesus o mal aumentará e a nossa fé deve firmar-se com a oração.
Aquele que clama a Deus, em oração, obtém vitória contra o adversário.

Clamar de qual forma?
De dia e de noite, insistentemente.
Pode parecer demorada (tardia), mas a resposta virá.

Deus é justo (ao contrário daquele juiz) e faz justiça aos seus escolhidos (desamparados e destituídos de todos os recursos, aparentemente).

O adversário não prevalecerá.

D – Aplicação no Governo dos Doze:
O Governo dos Doze está sendo estabelecido para determinar e fazer prevalecer a justiça na terra, em favor dos filhos do Rei.

O Governo dos Doze está sendo estabelecido para determinar em oração e guerra espiritual o nosso posicionamento quanto à conquista de territórios e das bênçãos a que temos direito.

Aps. Bertoni e Alice – 12.10.2003

domingo, 5 de outubro de 2003

Parábolas de Jesus em Lucas 20/25

PARÁBOLA DO RICO E LÁZARO

TEXTO BÁSICO: Lucas 16: 19 a 31.

A – Introdução:
Tradição dá o nome de Nínive ou de Finéias, ao rico.

Lázaro é um nome grego e o correspondente no hebraico é Eleazar e quer dizer, “Deus é ajudador” ou “aquele que Deus tem ajudado”.

Alguns acham que não é apenas uma parábola, pois é a única que cita os nomes.
Futuro feliz significa Jardim do Éden, Trono de Glória, Seio de Abraão.
Hades (grego) / Sheol (hebraico) quer dizer: Lugar de Tormento.

B – O que esta Parábola não ensina:
Que a pobreza automaticamente leva o homem a ser salvo (para o céu).
Que a riqueza automaticamente leva o homem para o inferno.

C – O que esta Parábola ensina:
Receberemos na vida futura o pagamento do nosso procedimento aqui.

Não está falando somente de obras de benemerência, mas da aceitação da obra de justificação, que Jesus fez em nosso lugar.

Não é possível, depois da morte, mudar a posição que em vida alcançamos:
V. 24 a 26 – Há um grande abismo; não há como mudar de posição;

Quebra qualquer possibilidade de aceitação da doutrina do purgatório.

Não é permitido alguém vir do mundo dos mortos para alertar os vivos:

Quebra qualquer possibilidade dos mortos aparecerem e trazerem quaisquer ensinos, desfazendo, assim, a doutrina da reencarnação, aliás proibida totalmente na Palavra de Deus (Deuteronômio 18:9 a 14);

V. 27 a 31 – O plano de Deus já previu e providenciou a vida eterna feliz.

Não vai ser mudada a forma de anunciação da obra de Deus, feita por meio de Jesus Cristo, pois será através da lei e dos profetas (na época, o que existia da Palavra de Deus).

D – O que devemos buscar?:
Uma vida na terra em justiça (Gálatas 3:11).
Aplicar nossa vida para promover o Reino de Deus (Mateus 6:33).
Termos uma vida voltada às boas obras, preparadas por Cristo (Efésios 2:10).
Viver a vida que Jesus quer que vivamos (Filipenses 1:21).

E – Aplicação no Governo dos Doze:
O Governo dos Doze está sendo estabelecido para chamar ricos e pobres ao conhecimento da verdade da Palavra de Deus.

O Governo dos Doze está sendo estabelecido para reafirmar as doutrinas (os fundamentos) dos apóstolos e dos profetas para a etapa final de implantação do Reino de Deus na terra.

Aps. Bertoni e Alice – 05.10.2003